segunda-feira, 28 de novembro de 2011

iTunes chega ao Brasil dia 8 de dezembro, diz colunista


O iTunes deve estrear a versão brasileira em 8 de dezembro segundo o colunista Lauro Jardim, da revista Veja, em postagem no site da publicação no último sábado.

Para o lançamento, a Apple teria fechado um acordo com diversas gravadoras. Um dos principais artistas do catálogo inicial será Roberto Carlos, que, até o momento, não havia liberado seus álbuns para venda on-line.

Sonora
O Terra oferece há mais de cinco anos o Sonora, serviço online que permite ouvir milhares de músicas. O serviço é o mais completo canal de música da América Latina, e traz canções 100% legalizadas, lançamentos nacionais e internacionais exclusivos e a possibilidade de compartilhar os títulos por email, Facebook, Twitter e Orkut. No Sonora o usuários pode ouvir música ilimitada pela web ou baixar títulos em MP3 para ouvir no PC, celular e tablet.

Fonte: Terra

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Louras, nem tanto, mas legítimas e assinadas

Produção de cervejas artesanais é retomada em Juiz de Fora, que já foi polo de fabricação da bebida em Minas, pelas mãos de modernos cervejeiros que usam as velhas técnicas de elaboração

JUIZ DE FORA – Colonos alemães que chegaram a Juiz de Fora em 1858, contratados pela Companhia União e Indústria para a construção da primeira estrada pavimentada do Brasil, ligando a cidade a Petrópolis (RJ), trouxeram na bagagem o conhecimento da produção de cerveja. A atividade artesanal, que ganhou força com o fim da obra, ressurge com o mesmo vigor de outros tempos pelas mãos de modernos cervejeiros que usam as velhas técnicas para elaborar a bebida que é preferência nacional.

Segundo o Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas/MG), Juiz de Fora ocupa a segunda posição entre os municípios mineiros que mais produzem cerveja, perdendo apenas para Belo Horizonte. Atualmente, a cidade conta com uma microcervejaria e oito cervejarias caseiras. Juntas, elas fabricam, em média, 25 mil litros por mês, quase 25 vezes mais do que há cinco anos.

“Havia até certa rejeição e preconceito com a cerveja artesanal, pois acreditava-se que ela não tinha a mesma qualidade das demais. Mas, de dois anos para cá, a aceitação entre os consumidores aumentou, pois eles exigem outros sabores para combinar com pratos”, diz Pedro Peters, dono da Cervejaria Barbante, cuja produção foi retomada em 2007.
Peters é tataraneto do primeiro fabricante de cerveja de Minas Gerais. Fundada em 1861 pelo imigrante alemão Sebastião Kunz, a “linha de produção” funcionava na antiga Colônia D. Pedro II, então conhecida como Colônia de Cima, onde hoje fica o Bairro São Pedro.

“Nosso processo de cozimento é semelhante ao usado na época. A diferença é que, ao invés de arroz e milho, hoje empregamos malte e lúpulo, ingredientes aos quais os imigrantes não tinham acesso na época”, conta.

De acordo com Peters, na segunda metade do século XIX, a cervejaria, cercada por um belo bosque, se tornou um local de lazer e ponto de encontro de famílias alemãs que se reuniam e se divertiam cantando e dançando músicas tradicionais, enquanto degustavam diversos tipos de cervejas e apreciavam comidas típicas da terra natal.

“A herança de família é o principal fator que me fez retomar a produção”, conta Peters, que preserva vários documentos, fotos e ferramentas ligados à atividade. Curiosamente, o nome Barbante faz referência à técnica utilizada no passado para prender as rolhas e evitar estouros durante o processo de fermentação.

Antes de começar a comercializar a bebida, Peters ficou durante um ano e meio aperfeiçoando a técnica. Hoje, diz que dedica cerca de oito horas diárias para cada processo, que demora um mês para ser finalizado. A Barbante produz 1.300 litros mensais e cinco variedades de cervejas:pale ale, red ale, weiss, stout e índia pale ale.

Seis anos após a abertura da fábrica pioneira de Sebastião Kunz, os alemães criaram a segunda cervejaria de Juiz de Fora. A Kremer & Cia nasceu em 1867, no Morro da Gratidão, atual Avenida dos Andradas, em um terreno comprado da Companhia União e Indústria. A cidade chegou a contar com oito fábricas especializadas e, no fim do século XIX, foi considerada o principal polo cervejeiro de Minas.

Negócio rentável o ano inteiro

Os motivos que levaram à retomada da produção de cerveja em Juiz de Fora ultrapassam, muitas vezes, os vínculos históricos entre a cidade e a bebida. Cristiam Rocha, dono da marca Profana, precisava de um produto que atraísse a freguesia também no verão. Ele é proprietário do bar Boi na Curva, especializado em caldos que fazem sucesso principalmente no inverno. “Mas são produtos sazonais”, diz.

O empresário deu início à produção artesanal no andar de cima do bar, em 2007. De lá para cá, o volume fabricado saltou de 240 para 1.500 litros de cerveja por mês. “Descobri que é possível, e até mais provável, que a cerveja de alta qualidade seja a produzida em baixa escala, assim como vinhos e queijos”, ressalta. Rocha faz nove tipos de chope – a “cerveja viva”, ou seja, antes de ser pasteurizada.

Cristiam passou a investigar a fundo o tema, fez visitas técnicas a cervejarias consagradas e descobriu que existem 120 tipos da bebida. “O que as diferencia são fatores como temperatura de fermentação, levedura usada e quantidade de ingredientes, entre outros”, diz o fabricante que, em 2009, ficou em primeiro lugar em um concurso promovido pela Associação dos Cervejeiros Artesanais do Brasil (Acerva).

De aprendiz, o cervejeiro passou a mestre e agora se prepara para ministrar um curso para ensinar técnicas de fabricação artesanal da bebida a 60 pessoas.

Receita e talento herdados da vovó

Um livro de receitas que ganhou de presente da avó, chamado “Enciclopédia da vida – como fazer cerveja”, foi o que levou o administrador de empresas Pedro Scarlatelli de Souza, de 29 anos, a montar a Brauhaus (casa da cerveja) em Juiz de Fora. “Sempre tive esse sonho”, revela.

A Brauhaus funciona há um ano e meio. No local são produzidos de 800 a mil litros semanais de dez variedades: pilsen, oktoberfest, bock, irish red, staout, ipa, hefeweizen, belgian ale, dubbele A última tem 9,5% de teor alcoólico.

“É uma boa coincidência a retomada das cervejarias em Juiz de Fora”, ressalta o administrador que, entretanto, é descendente de italianos. Souza lembra que o renascimento das cervejas artesanais começou em São Francisco, nos Estados Unidos, há cerca de 30 anos. No Brasil, o recomeço veio graças à marca Baden Baden, de Campos do Jordão (SP), em 1999.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

III Festa de Natal da Taberna do Vale


Pos Felipe Viegas
Acontecerá dia 26 de novembro, das 10 às 22horas, na Av. Canadá, 968 – Bairro Jd. Canadá – mapa no nosso endereço eletrônico: www.tabernadovale.com.br

O formato este ano será um pouco diferente, com muitas novidades:
Além do tradicional espaço da Taberna do Vale, uma grande tenda será montada na rua em frente, de modo que a festa terá um ESPAÇO MAIOR E COBERTO, já que as chuvas podem acontecer... Mas acredito que, como nos dois anos anteriores, Gambrinus vai apoiar nossa luta pela disseminação da cultura cervejeira e não choverá! Se chover, sem problemas, estará tudo coberto;

Serão apresentadas cervejas e chopes de mais de 15 Homebrewers Mineiros, alunos da Taberna do Vale ou Associados da ACervA Mineira, totalizando 20 ESTILOS DE CERVEJAS DIFERENTES;
Realizaremos, em parceria com o site Degustaweb, os CIRCUITOS DE DEGUSTAÇÃO. Serão 6 Circuitos distintos, cada um com 5 cervejas. Comprando a cartela, você ganha uma CANECA DE DEGUSTAÇÃO – 300ml (limitação de 300 unidades), além de participar de sorteios de Kits de Cervejas da Taberna do Vale e um final de semana na Pousada “Estalagem do Mirante”. Ressaltamos que o objetivo desses Circuitos é desafiá-los a degustar uma maior variedade de cervejas, aprofundando um pouco mais seu conhecimento sobre o universo cervejeiro... Por isso, nada será cobrado pela aquisição do Circuito, além do valor exato dos cinco chopes que serão degustados.
Outra novidade será a tarde do Cervejeiro Roqueiro, aonde teremos um palco com SHOW DE ROCK´N ROLL;
Dentro da Taberna, um espaço mais confortável, equipado com mesas e cadeiras;
Para petiscar:
o tradicional ESPETINHO DO BOI em parceria com o CHEF FELIPE LEROY, sempre presentes nas festas da Taberna;
RIMA DOS SABORES, eleito a “melhor cozinha” de Belo Horizonte pela Revista Veja – ano 2011, com a presença do grande parceiro CHEF JULIANO CALDEIRA;
LES CHEFS, com a grande revelação da Gastronomia Mineira, o CHEF URIEL AUGUSTO;
Os chopes da cervejaria anfitriã – Taberna do Vale:
Taberna Hell – Munich Helles (Pílsen)
Carolweiss – Weissbier (Trigo)
Duke´n Duke – Premium Bitter (Pale Ale)
Celtic – Extra Special Bitter (ESB)
Taberna Dry Stout – como todo ano, produzimos uma receita exclusiva para lançamento na Festa de Natal...

As Cervejarias presentes com suas cervejas na festa:
Cervejaria Artesana;
Cervejaria Ave César;
Cervejaria Esse Bier;
Cervejaria Gosling Bier;
Cervejaria Independente;
Cervejaria Jambreiro;
Cervejaria Karpens;
Cervejaria Lisboa;
Cervejaria OLA;
Cervejaria Pandora;
Cervejaria Siberiana;
Cervejaria Vilã;
Cervejaria VM Beer.

A ENTRADA É FRANCA

A última novidade para a edição 2011 da Festa de Natal da Taberna do Vale:

Convidamos você também para fazer parte de um Natal de verdade... Faça sua boa ação do dia, leve um BRINQUEDO para a festa e colabore com o sorriso
das crianças mais carentes do bairro...

domingo, 20 de novembro de 2011

Cerveja dos Simpsons chega ao Brasil

Na versão long neck, a lendária Duff vai custar de R$8 a R$ 10 e será vendida, inicialmente, somente em 28 bares de São Paulo

Por: Fernanda Penna Borges e Fábio Saldanha
Publicação: 17/11/2011 por Correio Braziliense
Nos bares de São Paulo, a bebida será comercializada apenas na versão long neck e com o rótulo da Duff é igualzinho à versão mostrada no desenho. 

A famosa cerveja da série americana “Os Simpsons” chega ao mercado brasileiro na semana que vem. Mas os fãs mineiros vão ter que esperar para experimentar a lendária Duff que seduziu Homer Simpson e seus amigos, já que, inicialmente, a gelada será vendida apenas em 28 bares de São Paulo.

A Cerveja Duff já é um sucesso em outros países da America Latina como Chile, Paraguai e Colômbia, e a expectativa é de que seja um sucesso ainda maior no Brasil aproveitando a expansão do mercado de cervejas premium no país e a curiosidade natural que o público tem pela marca.

A Duff nasceu de uma parceria entre a cervejaria belga Haacht Brewery e o mexicano Rodrigo Contreras. Conrado Kaczynski, sócio da Duff do Brasil, responsável por trazer a cerveja ao país, explica que ao contrário da cerveja “do povo” que é consumida na série, a Duff brasileira é produzida através de um processo que a torna um genuíno exemplo da categoria “Puro Malte”.


A bebida é fabricada pela cervejaria catarinense SaintBier, responsável também pela produção da Cerveja Coruja. "O produto chega para competir no mercado de cervejas premium, mas por enquanto a produção está limitada, mas temos planos de expandir as vendas para outros Estados", disse o sócio da Duff Brasil.

Nos bares de São Paulo, a bebida será comercializada apenas na versão long neck e com o rótulo da Duff é igualzinho à versão mostrada no desenho. De acordo com os fabricantes, a Duff vai custar de R$ 8 a R$ 10. Já a versão em latinha não está nos planos dos fabricantes, pelo menos por enquanto.

Um mapa com os estabelecimentos que venderão a cerveja em São Paulo a partir da semana que vem foi postado no Twitter da marca.

Curiosidade

Um fato interessante nesta história é que ceveja Duff que está à venda não é um produto oficial do canal amaricano Fox, que tem direitos dos Simpson. Foi Contreras que registrou a marca no México e lançou a cerveja na Espanha em 2007.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Segunda revolução da música digital chega ao Brasil


Baixar música da internet é coisa do século passado. O mercado brasileiro começa a viver a segunda revolução da música online, em que os downloads dão lugar a serviços de streaming, que oferecem ao cliente acesso ilimitado a um portfólio de áudio por uma assinatura mensal.

Os arquivos ficam armazenados "na nuvem", em servidores de internet em algum lugar, sem que as pessoas tenham de baixá-los. O serviço de streaming movimentou US$ 532 milhões no mundo todo em 2011, um volume equivalente a cerca de 8% do mercado de música online, segundo estimativas da consultoria Gartner. Mas, até 2015, o streaming vai mais que quadruplicar. Os serviços de assinatura devem faturar US$ 2,2 bilhões e responder por cerca de 30% do faturamento do setor, que deve chegar a US$ 7,7 bilhões.

O Brasil ainda está atrasado nesse processo. Enquanto no mundo todo os serviços digitais correspondem a 29% do faturamento do mercado fonográfico, no Brasil eles somaram apenas 15% em 2010, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD). "O potencial é altíssimo. Principalmente pelo aumento do número de usuários de internet e pelo o fato de que os maiores serviços de download e streaming de música em escala mundial ainda não iniciaram as operações aqui", diz o presidente da ABPD, Paulo Rosa.

O pioneiro no streaming de áudio no Brasil é o Sonora, lançado há quase cinco anos pelo grupo Terra e que hoje detém 40% do mercado de música digital no País. O negócio cresceu 40% neste ano e deve se expandir mais 30% em 2012, segundo o diretor-geral do Terra, Paulo Castro. O Sonora tem 5,5 milhões de visitantes únicos por mês e 450 mil assinantes - que pagam uma mensalidade média de R$ 20.

Mas o Sonora deverá enfrentar concorrentes de peso no mercado brasileiro. Grandes players internacionais estudam o lançamento dos serviços no Brasil, muitos deles em parceria com empresas de telefonia móvel. A Oi saiu na frente e lançou neste mês a primeira parceria com uma empresa estrangeira de música digital, a americana Rdio. Os clientes terão acesso a um portfólio de 12 milhões de músicas a um custo de até R$ 14,90. "A oferta é aberta inclusive para clientes de outras operadoras, mas será um diferencial para a Oi. Poderemos fazer promoções que envolvam esse produto", disse o gerente de serviços de valor agregado da Oi, Gustavo Alvim.

A GVT também utiliza o streaming de música como um diferencial para oferecer aos clientes. Há pouco mais de um ano, a operadora lançou o serviço Power Music Club, que oferece um portfólio de 700 mil canções e 10 mil vídeos musicais de graça para os assinantes de internet rápida. Dos cerca de 1,5 milhão de clientes da banda larga da GVT, 100 mil são usuários do Power Music Club. A GVT pertence ao grupo francês Vivendi, que também é dono da gravadora Universal Music. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 12 de novembro de 2011

Odin estava certo!

Por Diego Cartier & Marcelo Cury, da Playboy.com

Para entrar no clima: Low Frequency in Stereo – Starstruck

Imagine um país cujo o nome significa “Caminho do Norte”, onde em tudo há um toque de mistério e magia; O sol é capaz de brilhar à meia noite, “Trolls” caminham pelas florestas e a herança dos Vikings corre no sangue de cada um.

Assim é a Noruega. Um lugar onde fábulas e mitos encantam. Uma Terra onde o artesanal está enraizado há milênios e que hoje se manifesta na moda, no design arrojado e moderno e é claro, na cerveja!

A tradição da produção cervejeira na Noruega vem desde os Vikings.

Em Valhalla, a terra prometida e sagrada para os Vikings, os guerreiros eram recebidos pelas Valkrias com canecas de cerveja.

Já nos antigos túmulos nórdicos, além de copos com restos de cervejas, foram encontradas leis, de cerca de 1000 a.c., mencionando as datas e as quantidades de cervejas que cada família podia produzir e as punições caso as leis fossem desrespeitadas.

Modernamente, há cerca de 200 anos, nenhuma fazenda era considerada completa se não produzisse essa bebida.

Fica claro que o costume de beber cerveja é algo muito presente na vida dos noruegueses, e que estes fazem questão de manter essa tradição viva.

Depois do recente sucesso das cenas cervejeiras artesanais americanas e italianas, graças ao nascimento de microcervejarias criativas e ousadas, que recriaram estilos clássicos e deram vida aos seus próprios, de forma autentica, agora é a vez da Noruega.

Está acontecendo exatamente o mesmo em terras nórdicas e os noruegueses estão conquistando o mundo com suas produções únicas, aproveitando receitas que remontam a seus antepassados e ingredientes locais, usufruindo do seu Terroir.

Unindo a tradição dos vikings e inovando, os proprietários das micros norueguesas começaram produzindo suas cervejas em casa, muito antes de pensar em negócio.

Iniciaram suas produções pelo simples prazer e amor a esta bebida e aos poucos estão conquistando seu espaço e nos brindando com verdadeiras maravilhas!

O Bon Vivant foi até lá com exclusividade para o Brasil e conferiu de perto esse “boom”. Pudemos comprovar como essa “revolução” de fato existe e está acontecendo a todo o vapor.

Fomos convidados para uma degustação com especialistas e chefs locais no templo Olympen, em Oslo, onde havia somente uma regra: as cervejas e os pratos seriam noruegueses, abrindo apenas uma pequena exceção para algumas pérolas da vizinha Dinamarca, produzidas pela conceituada Mikkeller.

Foi uma surpresa e tanto, pois mesmo já conhecendo e tendo degustado alguns rótulos noruegueses espetaculares, todas as cervejas degustadas naquela tarde (foram cerca de 20 rótulos diferentes) eram igualmente de altíssimo nível. Somente cervejas únicas, que utilizam ingredientes locais e promoveram uma experiência incrível! Tamanha a qualidade de cada cerveja, foi impossível escolher as melhores e esse foi o grande consenso entre todos.

O que comprova a facilidade que os noruegueses tem tido para entrar em outros mercados europeus (algo muito difícil em se tratando do velho continente, já que países como Alemanha e Bélgica cultuam e se vangloriam de suas produções milenares, sendo mercados mais fechados) e para conquistarem os paladares dos americanos – sempre rápidos em descobrir as novas tendências cervejeiras (foram os primeiros a reverenciar as italianas.

Na próxima coluna, falaremos sobre as cervejarias que mais se destacaram nessa tarde de degustação: Nøgne Ø, HaandBryggeriet, Ægir e Kinn Bryggeri.

3 paradas mais que obrigatórias em Oslo para apreciar as melhores cervejas norueguesas e a gastronomia local:

Olympen: Lugar histórico no bairro de Grønland, um verdadeiro templo da Cerveja na Noruega, pioneiro e grande responsável por divulgar e promover essa cultura. Sanel Hasic (um dos proprietários) foi quem nos recebeu muitíssimo bem e organizou a fantástica degustação que citamos acima.

É recomendado para quem deseja se esbaldar com as selecionadíssimas cartas de bebidas (Cervejas, Vinhos, Sidras), com opções locais e do mundo, além de um menu recheado com o melhor da gastronomia norueguesa.

Este Bar/Restaurante foi aberto pela primeira vez no século 19 e mantem praticamente a mesma decoração, com destaque para os enormes lustres, a madeira escura e os belíssimos quadros que retratam a antiga Oslo.

É um dos melhores lugares para comer o famoso bacalhau norueguês, que chega fresco até o seu prato, diretamente do mar do norte.

Grønlandsleiret 15 | www.olympen.no



Håndverkerstuene: Localizado no centro da cidade, sua especialidade é unir cerveja e gastronomia local, tendo a bebida como ingrediente e/ou oferecendo harmonizações perfeitas.

Com uma decoração rustica e ao mesmo tempo moderna, nos levando diretamente ao tempo dos Vikings e as tradições locais, é um lugar extremamente aconchegante e acolhedor. Está na lista dos melhores restaurantes de cerveja do mundo, feita pelo Ratebeer.

Amund Arnesen (um dos proprietários) juntamente com a sua equipe, se destacam pelo atendimento cordial e por entenderem do assunto, estando sempre a disposição dos clientes para indicar as melhores harmonizações entre cerveja e comida.

Rosenkrantzgate 7 | www.haandverkerstuene.no



Schouskjelleren: Oslo tem alguns ótimos brewpubs e apesar de novo, esse certamente merece um maior destaque. Fundado recentemente pelo cervejeiro inglês John Hudson,funciona em um porão bastante aconchegante, que mais parece uma adega gigante, com uma lareira para esquentar e velas iluminando o ambiente.

Oferece torneiras fixas e outras reservadas para as sazonais e convidadas, que mudam a cada mês. Das 15 torneiras, geralmente 7 são para as produções da casa e o restante para as convidadas.

É certamente o melhor lugar da cidade para tomar cervejas on tap, mas também tem algumas opções em garrafas de rótulos locais e importadas. A atmosfera do ambiente e a falta de trilha sonora traz a sensação de estar em uma caverna medieval. É um lugar para realmente apreciar boas cervejas, podendo conversar com tranquilidade, apesar de nos finais de semana estar completamente lotado.

Trondheimsveien 2 | Grünerløkka



Skål!

* Skål, que se pronuncia “Skol”, significa saúde em norueguês.
** Fotos por Bernt Rostad & Diego Cartier

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Copos de Cerveja: o Pint Perfeito

A partir de hoje, iniciaremos uma nova categoria de postagens neste blog: copos de cerveja. Praticamente todo apreciador de cerveja gosta de degustá-la em um copo de sua preferência ou naquele modelo específico para um estilo ou marca.

Para começar bem, esse é o copo da Samuel Adams: Boston Lager, conhecido como "Perfect Pint":


Foi desenhado para liberar bolhas de maneira constante, deixando o aroma da cerveja sempre presente, uma espessura mais fina do vidro para conservar a temperatura da breja, curvas para maximizar a experiência de bebê-la e para liberar todo o sabor do malte em sua boca. Totalmente excelente! Acho até que a foto acima foi feita com o copo cheio de Baba O'Riley - a ESB da Vinil.

Fonte: Samuel Adams

Acima, mais dados técnicos do copo. No site da cervejaria ele está à venda por $30,00 (04 unidades). Bem, esse eu ainda não encontrei por aqui para comprá-lo. Se você souber, não deixe de comentar o local de venda.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Agência americana cria máquina de cerveja a partir de uma sugestão dos funcionários

Rafael Farias Teixeira, da Globo.com


A agência criativa Arnold, de Boston, nos Estados Unidos, criou a iniciativa “The Make Project” para aproveitar a colaboração de seus funcionários. Ela reserva anualmente US$ 100 mil para tornar ideias da sua equipe em realidade. A última delas foi uma vending machine que oferece seis tipos diferentes de cerveja – levanta a mão quem gostaria que seu trabalho aceitasse esse tipo de sugestão.

A máquina, apelidada de Arnie, funciona com tecnologia RFID (identificação por rádio-frequência). Um pequeno chaveiro permite que cada funcionário possa pegar um número de garrafas por mês, mas novos créditos podem ser adicionados. Uma tela ainda permite que o usuário entenda mais sobre cada tipo de cerveja e também tuíte enquanto faz seu pedido (para que propósito, eu não sei! Talvez matar seguidores de inveja).


Esse projeto pode parecer bobo, mas só o fato de uma empresa dar esse tipo de abertura para os funcionários é algo fantástico! Cada um deles pode dar sugestões com planos, cronogramas e orçamentos. Depois, elas são analisadas por um comitê formado pelo presidente de criatividade, Pete Favat, e o presidente global digital, Matt Howell. Se aprovado, o funcionário pode tocar o projeto.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

domingo, 6 de novembro de 2011

Cervejas que combinam com a estação mais quente do ano chegam a custar R$ 33

Fonte: Yahoo Finanças

SÃO PAULO - Horário de verão, calor e férias são uma combinação excepcional para degustar uma cerveja gelada com os amigos. Loiras, morenas e ruivas, malte de trigo e de cevada, toques amadeirados e frutais: diante de tantas opções disponíveis no universo das cervejas especiais, você sabe qual a melhor pedida para climas quentes, como o do verão brasileiro?

"As cervejas que mais combinam com climas quentes são as cervejas Pilsen", indica o sommelier de cerveja da Cerveja Gourmet, Guilherme Balbin. "Mas, além delas, há também outros estilos que caem muito bem em dias ensolarados e quentes, como Helles e Kölsch".
Ele explica que essas duas cervejas não levam malte torrado e têm pequenas quantidades de lúpulo, assim como a velha conhecida do brasileiro, a Pilsen. "Geralmente são cervejas de coloração dourada, com notas de pão e aromas cítricos e herbais", detalha.

"Há também as cervejas do estilo Weissbier e Witbier, que têm certa acidez e notas cítricas, o que, consequentemente, confere refrescância a ambas", completa Balbin. "Sempre é bom lembrar que essas cervejas não devem ser consumidas estupidamente geladas".

Preços acessíveis ao seu bolso
Para a sommelière de cerveja, Kathia Zanatta, as opções que mais combinam com climas quentes são as cervejas menos alcoólicas, de corpo mais leve e sabores suaves, como as Bohemian Pilsener, Witbier, Weizenbier, Kölsch, Vienna Lager, Lambics. "Até Schwarzbier ou Munique são boas opções", completa.

Então, confira abaixo quanto custam alguns exemplares dessas espécies de cerveja citadas pelos entrevistados, que podem refrescar a sua sede no verão brasileiro:
Tipo de cerveja                 Exemplos vendidos no Brasil                       Preço                    
Bohemian Pilsener          Pilsner Urquell (República Tcheca)              R$ 18,00 (500ml)
                                         Czechvar (República Tcheca)                      R$ 14,00 (500ml)

Heller                               Bamberg Helle (Brasil)                                R$ 14,00 (600 ml)

Kölsch                             Eisenbhan Kölsch (Brasil)                           R$ 6,50 (355 ml)
                                         Früh Kölsch (Alemanha)                             R$ 16 (500 ml)

Lambics                           Gueuze Boon Mariage Parfait (Bélgica)       R$ 33,75 (375 ml)
                                         Kriek Boon (Bélgica)                                  R$ 30 (375 ml)

Vienna                              Lager Brooklyn Lager (EUA)                      R$ 8,90 (355)

Schwarzbier / Munique    Eisenbahn Dunkel (Brasil)                           R$ 6,50 (355 ml)
                                          Bamberg München (Brasil)                          R$ 14 (600 ml)

Weizenbier                       Weihenstephaner Hefe-Weissbier (Alem.)    R$ 14 (500 ml)
                                          Eisenbahn Weizenbier (Brasil)                      R$ 6,50 (355 ml)
                                          Baden Baden Weiss (Brasil)                        R$ 16 (600 ml)

Witbier                              Blanche de Neiges (Bélgica)                         R$ 22 (330 ml)

Fonte: Empório Alto dos Pinheiros / Cerveja Gourmet


Conheça as cervejas que melhor harmonizam com pratos do verão!
No universo das cervejas especiais, assim como podemos observar no dos vinhos, também existem as bebidas que harmonizam melhor com determinados pratos. Por isso, pedimos para que Kathia Zanatta, somellière de cerveja formada pela escola alemã Doemens Akademie, indicasse as melhores combinações com pratos típicos do verão: salada, peixes, frutos do mar e até as frutas.
Salada
-Combinações mais leves, como de folhas, caeser ou de rúcula com lascas de parmesão: Bohemian Pilsener, Kölsch ou American Lager;
-Salada de palmito, aspargos e beterraba: Witbier e Weizenbier;
-Guacamole: Vienna Lager e Bohemian Pilsener.

"Molhos mais ácidos sobre a salada também podem redirecionar a harmonização, pedindo Lambics, Fruit Lambics ou uma Red Ale de Flandres (balsâmico)", orienta.
Peixes
-Peixes brancos, como linguado, truta, haddock e tilápia: German Pilsener, Golden Ale, Kölsch e Witbier;
-Ceviche e sashimi: Witbier, Weizenbier e Vienna Lager;
-Salmão grelhado: Weizenbier, Bock, Vienna Lager e Amber Lager;
-Atum grelhado: Saison e English Pale Ale;
-Salmão e haddock defumados: Rauchbier, Weizenbier e Strong Scotch Ale.
Frutos do mar
-Paella e spaguetti com frutos do mar: German Pils, Belgian Strong Golden Ale, Gueuze e Kölsch;
-Ostras: Porter, Golden Ale e Red Ale de Flandres;
-Bobó de camarão: Vienna Lager e Weizenbier.
Frutas
-Damasco seco e pessego em calda com creme de leite: Belgian Tripel e Bière de Garde;
-Torta de limão: Bière Brut e Witbier;
-Tarte Tartin: Bière Brut e Bière de Garde;
-Crepe de chocolate com frutas vermelhas: Sweet Stout e Robust Porter;
-Frutas secas, como banana passa, tâmaras e uva passa: Belgian Strong Dark Ales, Dubbels e Old Ales.

Fuja da Pílsen tradicional...
Com o sol e o calor vem também aquela garrafa de cerveja estupidamente gelada, que derrama gotas de suor ao degelar sobre a mesa. Apreciada por boa parte da população, as cervejas do tipo Pílsen fabricadas em larga escala são de fato as mais consumidas pelos brasileiros que desejam matar a sede sem gastar muito.

Porém, os especialistas ouvidos pelo InfoMoney afirmam que há outras possibilidades para apreciar o sabor da bebida e sem afetar o bolso. "Existem ótimos exemplares nacionais cujo custo-benefício compensa para quem quer beber cerveja de qualidade na happy hour", salienta Balbin. Ele cita a Bauhaus Premium Lager e a X-Wäls, cujas garrafas de 600 ml custam R$ 8 e R$ 9, respectivamante, no Empório Alto de Pinheiros.

"Primeiramente, as cervejas Pilsens de microcervejarias já são boas opções, por normalmente serem 100% malte e possuírem maior intensidade de sabor e definição de amargor, com um preço também acessível", afirma Kathia. "Outras opções leves e saborosas, com um valor também não tão alto, seriam os estilos refrescantes para o verão, como Witbier, Weizenbier ou Bohemian Pilsner".

sábado, 5 de novembro de 2011

Melhor cerveja do mundo causa correria em supermercados belgas

Frades que produzem a cerveja pretendem levantar fundos para reforma de mosteiro

Fonte: Estado de Minas.com

Cerveja foi eleita a melhor do mundo em 2005 por uma revista especializada americana

Milhares de belgas correram nesta semana aos supermercados onde estava sendo vendida, pela primeira vez, uma cerveja famosa, produzida por monges, em troca de recursos para financiar as obras de reforma do mosteiro onde vivem. Mosteiro pensa lançar uma iniciativa semelhante no exterior, em 2012.

A 'Trappiste Westvleteren XII' foi escolhida a "melhor cerveja do mundo" por um site americano especializado, em 2005. Mas, para adquiri-la, até agora, os apreciadores precisavam dirigir-se à abadia de São Sixto, em Westvleteren, Flandres, perto da fronteira com a França.

Enfrentando a falta de dinheiro para as reformas da abadia, os monges decidiram vender, a título excepcional, 93.000 embalagemd com seis garrafas de 33 cl cada nos supermercados Colruyt. A Operação de venda, lançada na quinta-feira, vem sendo motivo até agora de grandes filas na frente de algumas lojas; 85% dos estoques foram comprados no primeiro dia, segundo a agência de notícias Belga.

O lucro, calculado em 2,3 milhões de euros, será totalmente dedicado às obras de renovação", anunciou a abadia. Os monges lançaram a iniciativa "no espírito de prece e trabalho (Ora et Labora) de São Bento", estipulando que "o trabalho deve prover as necessidades".

"Há dez anos, a comunidade foi confrontada com destruições, causadas pelo tempo, no claustro. Para financiar a reforma, os irmãos trabalharam desde setembro de 2010, na elaboração de cubas suplementares de Westvleteren", explicaram em comunicado.

Para a campanha de promoção, escolheram um slogan em latim: "Ad aedificandam abbatiam adiuvi" ("Contribuí para a construção de uma abadia"). Depois de esgotados os estoques nos supermercados, a Westvleteren estará disponível, exclusivamente, e em quantidades limitadas, na abadia de São Sixto, onde vivem 30 monges.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Kirin compra 100% da Schincariol


Por Marcelo Onaga, Exame.com

Depois de três meses de disputas, desentendimentos e poucas conversas, os japoneses da Kirin e os sócios minoritários da Schincariol chegaram a um acordo. Os irmãos Gilberto, José Augusto e Daniela fecharam a venda dos 49,55% que possuem na cervejaria fundada por seu avô e devem receber cerca de 2,5 bilhões de reais dos japoneses. O acordo inclui uma cláusula que obriga os três a não atuar em empresas que concorram diretamente com a Schincariol.

Os três irmãos decidiram sair do negócio depois que o Tribunal de Justiça de São Paulo cassou uma liminar que suspendia a venda dos 50,45% dos irmãos Adriano e Alexandre para a Kirin. A venda do controle da cervejaria havia sido fechada no início de agosto por 3,95 bilhões de reais, mas Gilberto e seus irmãos alegaram na Justiça que uma cláusula contratual lhes garantia o direito de preferência na compra da parte dos primos. Uma juíza de Itu concedeu a liminar suspendendo o negócio, que foi derrubada no mês passado.

Além disso, a queda nas vendas da Schincariol nos últimos meses e a perda de participação de mercado – pela primeira vez desde 2005 a empresa deixou a vice-liderança do setor, agora ocupada pela Petrópolis – foi decisiva para a saída dos minoritários. Pessoas próximas Gilberto disseram que essa disputa poderia durar meses e a companhia continuaria a sangrar e a perder espaço – e dinheiro. Caso não conseguissem reverter a situação na Justiça, Gilberto e seus irmãos corriam o risco de vender sua participação na companhia daqui a alguns meses por bem menos do que acaba de ser acertado.

No mês passado, pouco antes da decisão da Justiça de suspender a liminar e garantir que os japoneses tomassem posse do negócio, os minoritários haviam acertado as bases para a venda da participação para a Kirin. Contudo, os japoneses pediram um prazo maior do que o combinado inicialmente para o pagamento do valor e o negócio não foi fechado.

Os japoneses já buscam um executivo para assumir a presidência da companhia em janeiro de 2012. Até lá, Adriano Schincariol permanece à frente da empresa. Gilberto, que era vice-presidente comercial, deixa suas funções.

Desde o início desta semana, as duas partes voltaram a conversar. Na quarta-feira, dia de Finados, chegaram a um pré-acordo. Gilberto e os irmãos pretendiam receber os mesmos 3,95 bilhões de reais pagos a Adriano e Alexandre. Os japoneses se dispunham a pagar 2 bilhões. O acordo foi fechado em torno de 2,5 bilhões de reais. A Schincariol, fundada em 1939 pelo filho de imigrantes italianos Primo Schincariol nos fundos de uma pequena casa em Itu, deixa de ser, definitivamente, uma empresa familiar e torna-se parte de um dos maiores grupos de bebida do Japão.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Hoje é o Dia da Cerveja Stout

Um brinde ao lado negro dos estilos de cerveja! Colorado Deimoselle, Baden Baden Stout, Falke Bier Villa Rica (Dry Stout) e Vinil Take Five são alguns bons exemplos das negras brasileiras. Veja mais sobre o dia no site stout day.


Sugestão de tema: blog da Cervejaria Ave César