quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Inbev é acusada de aguar cerveja nos EUA


Empresa nega acusações de que cervejas estariam sendo adulteradas

Consumidores americanos entraram com um processo acusando a multinacional Anheuser-Busch Ibev (AB Inbev), de controle belgo-brasileiro, de diluir com água dez de suas marcas de cerveja, entre elas a Budweiser e a Michelob.

Segundo as acusações incluídas no processo, a Anheuser-Busch teria "acelerado vigorosamente suas práticas enganosas" após ter sido comprada pela belgo-brasileira Inbev, em 2008, em um processo de fusão que criou a maior produtora de bebidas do mundo.

"(A empresa) sacrificou a qualidade dos seus produtos para reduzir custos", dizem os consumidores, que pedem uma indenização de US$ 5 milhões (R$ 9,9 milhões) à AB Inbev pelo teor alcoólico das cervejas supostamente não ser igual ao indicado em seus rótulos.

Eles dizem basear suas denúncias em supostos relatos de ex-funcionários de fábricas de bebida da multinacional.

Ex-funcionários

"Nossa informação vem de ex-funcionários na Anheuser-Busch, que nos informaram que, como parte de uma prática corporativa, a empresa tem adicionado água em todos os seus produtos mencionados (no processo)", disse o advogado Josh Boxer.

De acordo com os reclamantes, a AB Inbev utilizaria "algumas das técnicas de controle de processos mais sofisticadas do mundo para monitorar com precisão o teor de álcool na fase final de (produção de sua cerveja)" e, em seguida, adicionaria água "produzindo cerveja com teor de álcool significativamente mais baixo que o indicado em seus rótulos".

Em um comunicado, a AB Inbev classificou as denúncias como "completamente falsas" e disse que suas cervejas estão em "plena conformidade com as leis de rotulagem".

"Temos orgulho em manter os mais altos padrões de produção de cerveja", disse Peter Kraemer, vice-presidente de produção e abastecimento da Anheuser-Busch.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Heroicos cientistas brasileiros criam tecnologia que acelera produção de cerveja


18 FEVEREIRO, 2013 POR CARLOS CARDOSO EM CIÊNCIA (Veja aqui o pdf original)


Normalmente não dou muita bola para o Prêmio Nobel, depois daquela história da indicação da Banda Calypso pro Nobel da Paz a premiação me pareceu meio comercial, mas abro exceção sugerindo Éverton Estracanholli para Nobel da Química E da Paz.

Durante uma pesquisa de doutorado, o físico do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo estudava técnicas de fotoanálise para quantificar carboidratos em amostras de mosto cervejeiro na fase de fermentação. Só que durante o processo perceberam que, no mais clássico exemplo do Princípio da Incerteza, o ato de observar alterava o resultado da observação.

As fontes de luz afetavam o tempo de fermentação nas dornas onde as leveduras viviam e morriam para nosso prazer e alegria. Partindo daí criaram dispositivos com LEDs que eram colocados dentro dos tanques. O resultado é que o tempo de fermentação caiu de 15% a 20%.

Isso é MUITO significativo, principalmente para microcervejarias que não dispõe de equipamentos para produção de grandes quantidades do Néctar Sagrado, e podem aumentar sua saída sem investir em mais equipamento e espaço.

O processo foi patenteado e já está em uso na microcervejaria Kirchen, fundada por Éverton, que já produzia cerveja artesanal em casa. Próxima viagem a São Paulo que tiver disponibilidade de tempo pretendo dar uma passada lá e conferir a Irish Red Ale deles. PELA CIÊNCIA!

Fonte: FAPESP

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Gato por Lebre

Esse é o título da matéria da revista Vox Objetiva que trata sobre as diferenças entre as cervejas das grandes indústrias e as cervejas especiais (artesanais). Confira a reportagem com participações de Fabiana Arreguy, do Pão e Cerveja - CBN, e do cervejeiro caseiro e consultor Pablo Carvalho, clique aqui e vá a página 24.