quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Estamos produzindo Vinil

Estamos recebendo visitas! Matheus e Nelson Senna vieram especialmente de Cel Fabriciano para acompanhar uma produção da Vinil. Nelsinho já fez cerveja há ums 27 anos atrás. Valeu!
"Matheusis" e o mé!
Nelsinho de Faride.
Um brinde com uma ampolis de Hurricane.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

"Para comer ajoelhado"

Joelho de porco defumado, assado, com molho de ervas e rauchbier, por Raquel Alkmim.
Baba O'Riley - extra special bitter, por Cervejaria Artesanal Vinil.

Foto tirada em Junho de 2010, Rancho Anngu, Abaeté, MG

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um pouco de Gentileza


Bridge from Ting on Vimeo.


Final de semana chegando... Sexta feira, fim de expediente. Não tenha pressa, seja gentil. Pense nisso. Faça sempre! Costuma voltar pra gente.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Bierfest da Taberna do Vale

Clique na imagem para ampliar.
Por questões de coincidência do calendário do evento com outras atividades nossas, da Vinil e Clube do Lp, infelizmente não participaremos desse evento. Mas agende-se e confira pessoalmente a Bierfest da Taberna.
Mais informações em: Taberna do Vale

Luz no fim do Túnel


No final de julho, o site BREJAS noticiou que estava em trâmite mais um projeto de lei PL 895/2011 que objetivava aumentar ainda mais a carga tributária sobre as cervejas. Ante a gritaria geral dos cervejeiros na internet, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), já de reunião marcada para ouvir o setor, solicitou ao Congresso o arquivamento da propositura.

A reunião aconteceu na última segunda-feira, 15 de agosto, na cidade do Rio de Janeiro, com proprietários de cervejarias artesanais, cervejeiros e demais representante do chamado “negócio cerveja”. Este escriba, embora convidado, não pôde comparecer em virtude de compromissos assumidos anteriormente à marcação da data. O texto adaptado abaixo é de Nicholas Bittencourt, editor do blog cervejeiro Goronah.

O que rolou no bate-papo

A troca de idéias iniciou com o deputado Paulo Pimenta mostrando que havia feito o dever de casa: Ele começou observando o que o mercado nacional de cervejas poderia aprender com o do vinho.

Há alguns anos, em eventos oficiais do governo brasileiro, em território nacional ou em embaixadas no exterior, servia-se apenas vinhos importados. Graças à negociações com o então presidente Lula, em razão do crescimento da produção em território brasileiro, passou-se a priorizar os vinhos nacionais nesses eventos.

Como o derivado da uva é de livre transação no Mercosul, bebidas do Chile e da Argentina chegam ao Brasil em vagões para serem envasadas aqui. Os produtores nacionais se organizaram então no chamado Instituto Brasileiro de Vinhos (Ibravin), que tem como objetivo realizar pesquisas e negociações para o setor.

Além disso, o deputado fez uma crítica às microcervejarias nacionais que acreditam ser as megacervejarias as únicas concorrentes, quando existem as cervejas importadas. Como o brasileiro tende a dar preferência aos produtos do exterior, uma cerveja nacional de igual qualidade e preço em comparação com uma importada seria colocada em segundo lugar.

As próximas ações

Em um plano de desenvolvimento do setor e apresentação das cervejas artesanais brasileiras a órgãos públicos que muitas vezes não tem conhecimento sobre o assunto, será organizado um jantar harmonizado com a presença de jornalistas e lideranças dos partidos, incluindo participação da Receita Federal, INSS, Ministério da Indústria e Comércio, Ministério da Fazenda e o Ministério da Agricultura.

A seguir, ocorrerá uma audiência pública no Congresso Nacional para que as partes interessadas sejam ouvidas. Nesse momento, dois ou três representantes oficiais dos microprodutores de cerveja deverão apresentar os interesses e desejos do mercado. Esse é um ponto importante, pois faz com que as microcervejarias se organizem em uma associação oficial com representatividade junto ao governo.

Por último, de forma a valorizar a cerveja como produto, será criado um projeto de lei que desestimule a propaganda que não fale da cerveja em si mesma — daquele tipo de comercial que fala só sobre churrasco, praia e mulheres de biquini, ”esquecendo” o produto.

Micros geram mais empregos e renda

Um dos motivos da receptividade do deputado é a criação de empregos pelas microcervejarias. Enquanto uma megaindústria cria apenas uma vaga de emprego para cada mil litros de cerveja produzida, uma microcervejaria chega a criar duas ou três vezes mais postos de trabalho. Sem falar que as cervejarias artesanais estimulam o comércio local, pois muitas vezes atendem raios de 150 ou 200km ao seu redor.

Ao final, o início da promissora parceria foi fechada com um chopp na Cervejaria Fraga, localizada no bairro de Vargem Grande, a qual, por sua vez, é um exemplo dos desafios encontrados pelos cervejeiros que desejam abrir seu próprio negócio.
Paulo Pimenta: Enfim, um representante da Cultura Cervejeira no Congresso? (Foto: Bernardo Couto)

domingo, 14 de agosto de 2011

Parabéns ao Rima dos Sabores!

Avestruz ao molho de cachaça e bolinho de mandioca com parmesão

Ao completar dois anos de idade, o restaurante Rima dos Sabores foi eleito pela revista Veja Comer e Beber "A melhor cozinha de BH". Um duplo parabéns ao Juliano e CIA.

sábado, 13 de agosto de 2011

Se alguém quizer me dar um!

Imagem da capa do Lp vendido à R$1.800,00 na loja virtual Sempre Vinil
Foram prensadas apenas 300 cópias no mundo inteiro.

Mutantes em cartão postal "Tecnicolor"
Por Luísa Gimenez

Em 1970 foi gravado pelo Mutantes, no "Des Dames Studio", em Paris, o disco "Tecnicolor", com músicas brasileiras cantadas em inglês. As versões foram feitas pelos Mutantes de forma impecável. Quem ouve as músicas em inglês, extrai a mesma mensagem de quem as ouve em português.

O disco surgiu num contexto interessante: os Mutantes estavam em temporada no Olympia. Então a gravadora britânica Polydor decidiu produzir um álbum com o grupo, mas não chegou a lançar o trabalho. Guardado durante 30 anos por Antonio Peticov - amigo dos integrantes do grupo - o disco foi redescoberto numa entrevista que Carlos Calado fez com Peticov, para o seu livro "A Divina Comédia dos Mutantes", e lançado pela Universal Music.

Ayrton Mugnaini Jr., em seu livro "O Futuro Me Absolve" (Ed. Sampa), onde faz uma pequena biografia de Rita Lee, comenta que os anos 70 não foram exatamente anos de paz dentro dos Mutantes.

Era uma época de " sexo, droga e rock and roll". Houve muito desentendimento entre a gravadora brasileira, os produtores e os integrantes do grupo. Rita Lee foi lentamente se desligando da banda e em 70, já realizava shows solos, gravando seu primeiro disco "Build Up".

Em 72, quando saiu o segundo LP solo de Rita Lee, "Hoje é o Primeiro dia do Resto da sua Vida" - na verdade mais um disco dos Mutantes, lançado com destaque para Rita - Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, começaram a discordar quanto ao estilo a ser adotado pelo grupo. Os rapazes, declarados "progressivos", achavam que Rita Lee estava errada em insistir na mistura de ritmos brasileiros com o rock. O grupo acabou se desfazendo.

Hoje, vistos de longe, é interessante observar a dimensão que os fatos da época revelam. O disco "Tecnicolor", onde os rapazes dos Mutantes ainda não tinham assumido uma postura mais radical, pesada, tem o tempero que Rita Lee defendia: a mistura.

Em "Tecnicolor", músicas como "Panis et Circences" (CaetanoVeloso/Gilberto Gil) e "Baby" (CaetanoVeloso) estão intactas, com a mesma concepção das originais. O disco tem a participação de Arnolpho Lima Filho (Liminha), no baixo e Ronaldo Leme (Dinho), na bateria e traz ilustrações de Sean Ono Lennon.

É impossível ouvir o disco e não fazer uma ligação direta com o trabalho da Rita Lee. Pois ela estava certa: a mistura de rock e ritmos brasileiros dá certo. Tanto que o disco está sendo reconhecido internacionalmente como revelação da World Music.

MÚSICAS DO LP MUTANTES TECNICOLOR LP 180 GRAMAS ED. LIMITADA
1. Panis et Circences (CaetanoVeloso/Gilberto Gil-versão Mutantes)
2. Bat Macumba (Gilberto Gil /CaetanoVeloso)
3. Virginia (Arnaldo Baptista/Rita Lee/Sérgio Dias)
4. She's My Shoo Shoo - A Minha Menina (Jorge Ben-versão Mutantes)
5. I Feell A Little Spaced Out - Ando Meio Desligado (Arnaldo Baptista/Rita Lee/Sérgio Dias-versão Mutantes)
6. Baby (CaetanoVeloso-versão Mutantes)
7. Tecnicolor (Arnaldo Baptista/Rita Lee/Sérgio Dias-versão Mutantes)
8. El Justiceiro (Arnaldo Baptista/Rita Lee/Sérgio Dias-versão Mutantes)
9. I'm Sorry Baby (Arnaldo Baptista/Rita Lee-versão Mutantes)
10. Adeus Minha Fulô (Humberto Teixeira/Sivuca)
11. Le Premier Bonheur du Jour (Jean Renard/Frank Gerald)
12. Saravah (Arnaldo Baptista/Rita Lee/Sérgio Dias-versão Mutantes)
13. Panis et Circenses (reprise)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Arte em Vinil, o disco!

Fantásticas as artes acima feitas com lp's. Clique no título desta postagem e confira outras imagens dos artistas Ângelo Bramanti e Giuseppe Siracusa. Armando Fontes, da Cerveja Vilã, nos enviou o link e sugeriu uma garrafa de cerveja Vinil encapada com um lp. Quem sabe? Podemos tentar?

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Slow Beer


Depois de provar que até terras mais áridas como o sertão brasileiro é capaz de produzir vinho de excelente qualidade, os produtores brasileiros jogam por terra mais uma máxima: a de que só o oeste europeu consegue fazer a boa cerveja. É isso o que vai ficar provado durante a segunda edição do SLOW FILME – Festival Internacional de Cinema e Alimentação, evento patrocinado pela Petrobras e realizado em Pirenópolis, Goiás, entre 15 a 18 de setembro. Uma das atrações do festival será a exibição de dois filmes que tratam da produção artesanal de cerveja no Brasil, acompanhada de palestra com o célebre mestre cervejeiro Marco Falcone (proprietário da Cervejaria Falke Bier, de Ribeirão das Neves, Minas Gerais) e degustação de cervejas fabricadas em pequena escala. SLOW FILME acontece de quinta a domingo, no Cine Pireneus. Entrada franca. A abertura oficial, na quinta-feira, dia 15, às 20h, terá sessão dupla com os curtas Mulheres da Terra, de Márcia Paraíso, e A Horta do Seu Geraldo, de Fernando Brito.

Mas não só a bebida à base de cevada dará o tom da edição 2011 do festival que alia cinema e gastronomia, sob o conceito da sustentabilidade. O grande cineasta mineiro Helvécio Ratton fará, durante o evento, a pré-estreia de seu filme O mineiro e o queijo, que lança luz sobre a fabricação, consumo e distribuição do famoso queijo mineiro – em especial aquele fabricado na Serra da Canastra, na região do Serro e do Alto Parnaíba, em pequenas fábricas familiares. Ratton conversará com a plateia após a projeção do longa e o público será convidado a degustar exemplares de queijos da região.

A segunda edição do festival de perfil único no Brasil está ainda mais diversa. Sob curadoria do professor de cinema, crítico e cineasta Sérgio Moriconi, serão exibidos 18 filmes, entre longas, médias e curtas de ficção e documentário, de diferentes países. São produções do Brasil, Itália, França, Irã, Líbia, Suécia, Hungria, Índia, Chile e Estados Unidos que poderão ser vistas ao longo de quatro dias de programação.

Além das sessões realizadas no Cine Pireneus, SLOW FILME propõe um programa de atividades paralelas, que complementam o conceito do festival. Serão oferecidas visitas a fazendas de agricultura orgânica, a pequenas fábricas de produção familiar, conversas com especialistas e produtores e muito mais. Vários restaurantes da cidade também se integram ao evento, criando pratos exclusivos, como é o caso do Le Bistrot, da chef Márcia Pinchemel, e Montserrat, comandado por Juan Pratginestos.

O festival é uma realização da Prefeitura de Pirenópolis e da Objeto Sim Projetos Culturais e conta com a parceria do Convivium Pirenópolis, ligado ao Slow Food, sob a coordenação da antropóloga e produtora rural Kátia Karam. O evento tem o apoio da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira e da Secretaria de Cultura de Pirenópolis.

Mais informações no site: SLOW FILME

domingo, 7 de agosto de 2011

Colecionadores de vinis transformam paixão em profissão

Mercado de “bolachas” aposta em colecionadores.
Lojas e sebos de MG guardam raridades da música brasileira e internacional.
Apaixonados por música não abandonam o hábito de ouvir vinis mesmo no tempo em que a internet é uma fonte rápida e prática para comprar canções. O professor e colecionador Bruno Tuler resolveu transformar o amor pelo universo musical em profissão e abriu uma loja de discos em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais.
As prateleiras abarrotadas de discos conhecidos também como “bolachas” mostram que ainda há público para este segmento e comprovam que, apesar de antigos, os discos não estão ultrapassados. “Acho que a sonoridade do disco é uma coisa sensacional, ainda. Eu acho que é uma coisa gráfica, de você pegar... Uma coisa quase como um ritual. Você pega o disco, tira da capa, coloca o primeiro lado. Depois, acaba o primeiro lado, você vira o disco”, relata o colecionador.
Discos preciosos de músicos nacionais e internacionais podem ser encontrados na loja dele e em outros sebos espalhados pelo estado. Para quem coleciona raridades, o preço vale à pena. O primeiro disco do conjunto Secos e Molhados, por exemplo, lançado em 1973, custa R$ 10 na loja.
Assim como as músicas antigas, a fabricação de vinis não ficou parada no tempo. O comerciante João Marcelo Abreu diz que compra lançamentos de vinis constantemente e que eles são importantes para disponibilizar discos que colecionadores tiravam do mercado. “Sempre existiu um público ávido por estes títulos. Na verdade, são títulos bem difíceis de serem encontrados”, afirma.
O DJ Pedro Paiva também fez da música profissão e transformou a casa em um santuário de coleções. “Disco de vinil é minha vida. Na minha casa, os móveis são todos cobertos por discos. É o que faço, o que escolhi para mim. É uma coisa de paixão mesmo”, confessa.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Homens bebem cinco vezes mais cerveja do que as mulheres

Fonte: Estadão.com.br
Cerca de 5% da população masculina brasileira bebe cerveja todos os dias

Os homens consomem cinco vezes mais cerveja e bebidas destiladas do que as mulheres, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise do consumo familiar das pessoas, divulgada pelo Instituto nesta quinta-feira, mostra, por exemplo, que todos os dias, 5% da população masculina bebe cerveja.
Apesar do consumo superior, no caso da cerveja, o analista da POF André Martins considera que “as mulheres estão vindo atrás e não estão tão distantes. Mas os homens reportaram um consumo de cerveja muito maior e provavelmente mais fora do domicílio”. O levantamento mostra que 63,6% dos relatos atestam que o consumo ocorreu fora de casa, tanto entre a população urbana quanto a rural.
Além da cerveja, também é mais comum o brasileiro consumir outros tipos de alimentos na rua, como é o caso dos salgadinhos industrializados (56,5%), salgados fritos e assados (53,2%), bebidas destiladas (44,7%), pizzas (42,6%), sanduíches (41,4%), refrigerantes diet ou light (40,1%), refrigerantes (39,9%), salada de frutas (38,8%) e chocolates (36,6%). O mesmo ocorre em relação ao consumo de sorvetes e picolés. Nas áreas urbanas, metade dos entrevistados disseram que consomem bebidas destiladas fora dos domicílios, enquanto no meio rural, 26,4% ingerem o produto em bares, restaurante e outros locais públicos.
De acordo com a pesquisa, esse hábito de se alimentar e beber em restaurantes, bares e lanchonetes, por exemplo, é mais comum entre os homens, exceto quando se trata de consumo de itens como pão integral, biscoito doce, produtos diet e chocolate. “Nas prevalências de consumo de doce, as mulheres aparecem liderando, mas também reportaram o consumo de frutas, legumes e verduras”, disse o pesquisador.
A liderança do sexo feminino no consumo de frutas, legumes e verduras, ainda é insuficiente para equilibrar a alimentação dos brasileiros. De acordo com a análise do IBGE, a população não consome esses produtos na quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Guia Alimentar Brasileiro (do Ministério da Saúde), que seria de 400 gramas por dia. Em contraponto, o consumo de sucos e refrigerantes supera o equivalente a 120 gramas diários.
“Acho que esses resultados vão servir para chamar a atenção para que as pessoas tenham uma melhor orientação na hora de fazer a opção de consumo. No caso de frutas, legumes e verduras, nem mesmo aqueles 10% que mais consomem; não consomem ainda o mínimo necessário”, avaliou André.

28/07/2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Cervejaria japonesa compra 50,45% da Schincariol







SÃO PAULO - A Kirin, tradicional fabricante japonesa de cerveja e refrigerantes, comprou 50,45% da Schincariol, segunda maior cervejaria do Brasil, por R$ 3,95 bilhões. A operação foi fechada hoje. Os sócios Adriano Schincariol, presidente da companhia brasileira, e seu irmão Alexandre Schincariol, são os vendedores.O restante do capital (49,5%) continua nas mãos dos primos Gilberto e José Augusto Schincariol.
A japonesa Kirin, que em 2010 faturou US$ 26,7 bilhões vendendo cerveja e refrigerantes, interessou-se pelo negócio há cerca de quatro meses, segundo pessoas próximas da operação.
Os executivos jáponeses foram ágeis no processo decisório e o dinheiro já foi depositado aos vendedores. Adriano e seu irmão Alexandre Schincariol são filhos de Nelson Schincariol, fundador da companhia e morto em 2003
Adriano, presidente da empresa, permanecerá no comando até a Kirin indicar um novo CEO. Seu irmão não tinha nenhuma função executiva.
Com a compra, a Kirin amplia tremendamente a sua presença no Brasil, onde fatura apenas R$ 30 milhões vendendo a marca de sakê Tozan.
“A Kirin viu no Brasil a taxa de crescimento do mercado consumidor”, disse o sócio para fusões e aquisições do banco BTG, Marco Gonçalves, que comandou a operação de venda ao lado do escritório de advocacia Mattos Filho.
Os primos Gilberto e José Augusto Schincariol filhos de Gilberto (irmão de Nelson) foram assessorados pelo banco Morgan Stanley e não quiseram vender a sua parte. Gilberto Jr ocupa a vice-presidência, com foco na parte comercial. José Augusto é membro do conselho e não exerce função executiva.


Baba O`Riley