quarta-feira, 28 de agosto de 2013

BH Expobier agora é Minas Mix Beer

Clique no baner para expandir.

A Cerveja Vinil estará presente no evento no quiosque da Cervejaria Inconfidentes, juntamente com as Cervejas Grimor e Jambreiro. Não percam!

POLO DE CERVEJAS ARTESANAIS É A MAIS NOVA APOSTA DO TURISMO EM BH

Sexta-feira, 23 Agosto, 2013, por: Belo Horizonte Assessoria de Comunicação

O turismo cervejeiro na capital mineira e entorno vem crescendo à medida que o mercado de cervejas artesanais aquece.

A busca pelas cervejas artesanais está na pauta do turismo brasileiro. Belo Horizonte, que é reconhecida mundialmente como a capital brasileira dos bares, há alguns anos vem apostando também na fabricação desta bebida que incrementa e diversifica a oferta gastronômica da capital mineira.
O estado possui 30 fábricas de cerveja, das quais 24 são micro-cervejarias. Somam-se a elas, mais aproximadamente 180 produtores caseiros, aglutinados na associação Acerva Mineira. Considerando apenas as micro-cervejarias, hoje, são produzidos cerca de um milhão de litros de cervejas especiais, a maioria na Grande BH.

Em Belo Horizonte, a mais antiga microcervejaria da cidade, a Krug Bier, no bairro São Pedro, aberta em 1997, fabrica seis tipos de chope e cinco rótulos da cerveja Áustria. Atualmente, são mais de 2,2 milhões de litros produzidos por ano, e distribuídos em 140 pontos de venda da Grande BH. Outra cervejaria famosa na capital, a Wäls, já foi eleita a “cervejaria do ano” no concurso sul americano South Beer Cup. Falke Bier e Backer também são nomes conhecidos na capital mineira.

Não restam dúvidas de que a cerveja encontrou em Belo Horizonte um cenário ideal para sua expansão, dada a cultura do boteco da cidade. Mas as possibilidades não se encerram por aí. A difusão da cultura cervejeira demanda que as fábricas tenham estrutura para recebimento de visitantes e a cidade já oferece roteiros estruturados de visitação turística às cervejarias.

De acordo com o presidente da Belotur, Mauro Werkema, o Pólo das Cervejas Artesanais integra mais uma opção de fomento ao turismo e à economia da capital mineira.“Aplica-se a Belo Horizonte o conceito de “economia criativa”, em que predominam atividades econômicas baseadas na criatividade, na inovação, na tecnologia e no conhecimento. E a produção das cervejas se enquadra nessa categoria. Nossa meta é incentivar o turista a conhecer a culinária de nossa cidade, apreciar o modo de produção e os sabores dessa bebida que tanto agrada ao turista”, destacou Werkema.

Em uma parceria da Belotur com a Associação Brasileira dos Agentes de Viagens (ABAV-MG) um roteiro turístico já está sendo comercializado e à disposição do público apreciador da bebida. A empresa Libertas Receptivo oferece o Tour de Cervejas Artesanais e o Beer Tour –roteiros turísticosem Belo Horizontee entornoque exploramtodas as possibilidades da cerveja artesanal, levando o visitante às microcervejarias da capital e região e também aos bares e lojas especializadas. De acordo com Fernanda Fonseca, diretora da empresa, o público de interesse no segmento é crescente e está em permanente busca de novas experiências. “A cerveja artesanal vem complementar a oferta da tradicional gastronomia mineira que é tão apreciada pelos públicos nacional e estrangeiro”, destaca Fonseca.

Ocupando, hoje, o segundo lugar em produção de cervejas artesanais do país, Minas Gerais já produz 55 dos 120 estilos existentes no mundo. Segundo Cristiano Lamego, superintendente executivo do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em geral do Estado de Minas Gerais – SindBebidas - as cervejarias mineiras estão se destacando porque oferecem ao mercado uma grande variedade de estilos de cerveja. “Essa diversidade é uma das principais características do movimento microcervejeiro de Minas Gerais”, diz Lamego. E completa: “Temos produtores investindo em pesquisa e inovação.”
Há dois anos, Rodrigo Lemos faz roteiros mensais e visita as principais cervejarias de Belo Horizonte e região como forma de atender a essa demanda, que vem crescendo à medida que o mercado de cervejas artesanais se aquece. “As cervejarias estão começando a se preparar melhor para receber um fluxo de turistas crescente, que deve atingir seu auge em 2014, na Copa do Mundo”, é o que afirma o zitólogo e beer sommelier.

Lemos também foi o organizador do Beer Tour, primeira iniciativa de turismo cervejeiro em Belo Horizonte, em 2011. Segundo ele as cervejarias de Belo Horizonte já receberam vários prêmios em conceituados concursos internacionais de cerveja. “Elas produzem vários estilos de cerveja, de inspiração belga, alemã, inglesa e americana, que são as quatro grandes escolas cervejeiras mundiais”, explica Lemos.

A força dos grandes eventos - Belo Horizonte vem atraindo o turista interessado em cerveja, também, por meio de eventos promovidos na cidade. No próximo mês, a capital será sede do Minas MixBeer, entre 6 e 7 de setembro. O evento deve atrair cerca de 10 mil pessoas entre profissionais e apreciadores da cerveja. Por acreditar também no incremento de negócios que as cervejas artesanais propiciam à capital mineira, a Belotur, empresa de turismo da prefeitura de Belo Horizonte, contemplou o evento em seu 9° Edital de Seleção para Concessão de Subvenção e será uma das apoiadoras do Minas MixBeer.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sótão do Vovô

Nesta sexta-feira, dia 23/08, o Grampa's Attic inaugura o terceiro bico de sua trave de chopes. A partir desta data, as conjuradas Cerveja Grimor, Companhia Cervejaria JambreiroCerveja Vinil se revesarão apresentando suas crias. Mas para inaugurar, que tal a Inconfidentes Derrama Wit IPA, breja feita de maneira colaborativa entre as três marcas? Curioso, então agende-se!


BH entra no caminho das cervejas artesanais

Fabricantes criam roteiro turístico para consumidores conhecerem processo de fabricação da bebida em BH

Marinella Castro -Publicação: 23/08/2013 06:00 pelo Estado de Minas

Em setembro, a Belotur lança guia turístico da cidade e o circuito da cerveja artesanal será oficialmente incluído no roteiro da cidade.

Antes de chegar ao copo do consumidor a bebida fabricada na Grande BH é mantida por 70 dias em adega subterrânea a uma temperatura constante de 19 graus. Não é curtida no silêncio dos tonéis, mas embalada pelo som terapêutico dos cantos gregorianos, etapa que antecede seu envasamento em garrafas de champanhe. Apesar da embalagem, não se trata de uma bebida francesa, mas da Monasterium, um entre os diversos rótulos da cerveja artesanal produzida em Minas. Apreciada pelo brasileiro as fábricas gourmet multiplicaram nos últimos cinco anos, transformando a capital em um espécie de “Bélgica brasileira.” A rota da cerveja é o mais novo roteiro turístico da capital. Ao custo de R$ 160, é possível aprender sobre o processo de fabricação da iguaria, passear pelas fábricas, degustar dezenas de rótulos, com direito a café da manhã e almoço genuinamente cervejeiros.

Há cinco anos eram quatro microfábricas no estado, segundo levantamento do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral (Sindbebidas-MG). Hoje são 30, sendo 16 na Grande BH. Minas já é o terceiro maior fabricante nacional da espécie, produzida com receitas originais que podem levar em sua composição ingredientes típicos como a jabuticaba, rapadura e o caldo de cana de açúcar. A fabricação mensal do estado atinge 600 mil litros, que agora poderão ser degustados por turistas de todo o mundo, como ocorre com a rota do vinho no Sul do país. Em setembro, a Belotur lança guia turístico da cidade. “O circuito da cerveja artesanal será oficialmente incluído no roteiro da cidade, com endereços e detalhes do produto encontrado em cada fábrica”, explica o presidente da instituição Mauro Werkema.


Falcone, mestre cervejeiro da Falk Bier, fábrica, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, que está na rota cervejeira e investe R$ 1 milhão na ampliação da capacidade produtiva que passará de 10 mil litros/mês para 60 mil litros mensais.

A cervejaria Backer, que funciona no Bairro Olhos D’água, começou há 15 anos com produção para abastecer estabelecimento comercial próprio. Agora fabrica 245 mil litros/mês de 10 estilos diferentes do produto artesanal. Vende para todo o país e exporta para os Estados Unidos. A cervejaria, que já faz parte do roteiro turístico, está investindo R$ 5 milhões na ampliação do seu parque, especialmente para receber os visitantes. “Teremos um restaurante com capacidade para atender 300 pessoas, loja de souverniers, loja para homebrew (fabricação de cerveja em casa)”, diz Paula Lebbos, diretora de Marketing da cervejaria. Segundo ela, a inauguração será no ano que vem e o turista vai acompanhar o processo de fabricação e ainda participar de palestras.

“As receitas de Minas são inéditas, fabricadas com conhecimento, inovação e criatividade, aplaudido por grande fabricantes mundiais”, diz Marco Antônio Falcone, diretor do Sindbebidas e proprietário da Falk Bier. A fábrica, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, está na rota cervejeira e investe R$ 1 milhão na ampliação da capacidade produtiva que passará de 10 mil litros/mês para 60 mil litros mensais. Falcone, que fabrica a cerveja Monasterium, garante que o canto gregoriano não é apenas um charme. “Em experiências constatamos que as leveduras que escutam a música têm menor taxa de mortalidade.” De acordo com o especialista, o resultado é uma bebida com aroma agradável que tem conquistado o público.

O roteiro com visita a pelo menos seis cervejarias já está aberto. “Temos várias opções de programa na Bélgica brasileira”, diz Fernanda Fonseca, proprietária da Libertas Viagens e Experiências. Ela diz que geralmente o turista escolhe conhecer de duas a três cervejarias por dia, em que conhece todo o processo de fabricação da famosa cerveja. “A demanda cresce ao ritmo de 20% ao mês.”

FESTIVAL 

Em 6 e 7 de setembro, os interessados em investir neste mercado poderão aprender mais sobre o processo artesanal no Festival de Cervejas Artesanais, Minas Mix Beer, que vai ocorrer na Serraria Souza Pinto, evento que também entrou para o calendário oficial da cidade. Segundo Cindra Gomes, organizadora do festival, a expectativa é que 8 mil pessoas passem pelo local, movimentando R$ 1 milhão em negócios