quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Slow Beer


Depois de provar que até terras mais áridas como o sertão brasileiro é capaz de produzir vinho de excelente qualidade, os produtores brasileiros jogam por terra mais uma máxima: a de que só o oeste europeu consegue fazer a boa cerveja. É isso o que vai ficar provado durante a segunda edição do SLOW FILME – Festival Internacional de Cinema e Alimentação, evento patrocinado pela Petrobras e realizado em Pirenópolis, Goiás, entre 15 a 18 de setembro. Uma das atrações do festival será a exibição de dois filmes que tratam da produção artesanal de cerveja no Brasil, acompanhada de palestra com o célebre mestre cervejeiro Marco Falcone (proprietário da Cervejaria Falke Bier, de Ribeirão das Neves, Minas Gerais) e degustação de cervejas fabricadas em pequena escala. SLOW FILME acontece de quinta a domingo, no Cine Pireneus. Entrada franca. A abertura oficial, na quinta-feira, dia 15, às 20h, terá sessão dupla com os curtas Mulheres da Terra, de Márcia Paraíso, e A Horta do Seu Geraldo, de Fernando Brito.

Mas não só a bebida à base de cevada dará o tom da edição 2011 do festival que alia cinema e gastronomia, sob o conceito da sustentabilidade. O grande cineasta mineiro Helvécio Ratton fará, durante o evento, a pré-estreia de seu filme O mineiro e o queijo, que lança luz sobre a fabricação, consumo e distribuição do famoso queijo mineiro – em especial aquele fabricado na Serra da Canastra, na região do Serro e do Alto Parnaíba, em pequenas fábricas familiares. Ratton conversará com a plateia após a projeção do longa e o público será convidado a degustar exemplares de queijos da região.

A segunda edição do festival de perfil único no Brasil está ainda mais diversa. Sob curadoria do professor de cinema, crítico e cineasta Sérgio Moriconi, serão exibidos 18 filmes, entre longas, médias e curtas de ficção e documentário, de diferentes países. São produções do Brasil, Itália, França, Irã, Líbia, Suécia, Hungria, Índia, Chile e Estados Unidos que poderão ser vistas ao longo de quatro dias de programação.

Além das sessões realizadas no Cine Pireneus, SLOW FILME propõe um programa de atividades paralelas, que complementam o conceito do festival. Serão oferecidas visitas a fazendas de agricultura orgânica, a pequenas fábricas de produção familiar, conversas com especialistas e produtores e muito mais. Vários restaurantes da cidade também se integram ao evento, criando pratos exclusivos, como é o caso do Le Bistrot, da chef Márcia Pinchemel, e Montserrat, comandado por Juan Pratginestos.

O festival é uma realização da Prefeitura de Pirenópolis e da Objeto Sim Projetos Culturais e conta com a parceria do Convivium Pirenópolis, ligado ao Slow Food, sob a coordenação da antropóloga e produtora rural Kátia Karam. O evento tem o apoio da Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovico Teixeira e da Secretaria de Cultura de Pirenópolis.

Mais informações no site: SLOW FILME

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