terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Heroicos cientistas brasileiros criam tecnologia que acelera produção de cerveja


18 FEVEREIRO, 2013 POR CARLOS CARDOSO EM CIÊNCIA (Veja aqui o pdf original)


Normalmente não dou muita bola para o Prêmio Nobel, depois daquela história da indicação da Banda Calypso pro Nobel da Paz a premiação me pareceu meio comercial, mas abro exceção sugerindo Éverton Estracanholli para Nobel da Química E da Paz.

Durante uma pesquisa de doutorado, o físico do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo estudava técnicas de fotoanálise para quantificar carboidratos em amostras de mosto cervejeiro na fase de fermentação. Só que durante o processo perceberam que, no mais clássico exemplo do Princípio da Incerteza, o ato de observar alterava o resultado da observação.

As fontes de luz afetavam o tempo de fermentação nas dornas onde as leveduras viviam e morriam para nosso prazer e alegria. Partindo daí criaram dispositivos com LEDs que eram colocados dentro dos tanques. O resultado é que o tempo de fermentação caiu de 15% a 20%.

Isso é MUITO significativo, principalmente para microcervejarias que não dispõe de equipamentos para produção de grandes quantidades do Néctar Sagrado, e podem aumentar sua saída sem investir em mais equipamento e espaço.

O processo foi patenteado e já está em uso na microcervejaria Kirchen, fundada por Éverton, que já produzia cerveja artesanal em casa. Próxima viagem a São Paulo que tiver disponibilidade de tempo pretendo dar uma passada lá e conferir a Irish Red Ale deles. PELA CIÊNCIA!

Fonte: FAPESP

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