terça-feira, 14 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Acessórios "Bem Legaus"
Os acessórios mirabolantes abaixo foram um apanhado feito no blog "Bem Legaus" de André Montejorge. Os textos são assinados por ele e as fotos retiradas dos sites dos fabricantes. A vida do cervejeiro ficará bem mais fácil com essas batráqueas invenções. Cada título levará você à postagem do blog. Faça suas compras!
Pode ser até que o principal objetivo seja facilitar a colocação da chave quando a porta fica em locais escuros, por motivo de segurança, etc, mas não tem como não achar que a inspiração tenha vindo da galera que passa do ponto na bebida e chega em casa "tombando a carcaça". Afinal, uma das grandes dificuldades de quem bebe demais é justamente acertar a chave na fechadura da porta de casa, certo?! Com seu formato em "V", ela garante que o simples ato de colocar a chave seja bastante facilitado, já que ela é direcionada para o local exato. Com design de Junjie Zhang, os bebuns de plantão porém, podem tirar o cavalinho da chuva, a fechadura em "V" é apenas um conceito. "Chaveadamente legaus"!
Não vou dizer que ele é um item fashion, mas certamente é extremamente prático. Ainda mais em época de Copa do Mundo quando sempre tem um churrasquinho regado a cerveja. O abridor retrátil da KegWorks é perfeito porque nunca some e está sempre à mão! A ideia é simplérrima: um clip fica preso ao bolso da calça e com ele o abridor de metal. Assim que você precisar abrir uma garrafa é só puxar e usar. A diferença é que está preso a um resistente cabo de nylon que o fará voltar para posição original. E não é preciso se preocupar, ele não tem força suficiente para machucar alguém caso seja solto sem querer. Pra completar quando o cabo puxa o abridor, faz um barulhinho divertido para animar a festa. Custa 7,95 dólares. "Retratilmente legaus"!
Quem gosta de uma cervejinha sabe que antes mesmo de começar a beber já existem os rituais. Por exemplo: servir com ou sem colarinho. Quem gosta da espuma deixa o copo retinho, quem não gosta, vira o copo, certo?! Foi pensando nisto que o pessoal da "Sinapsis Diseño Integral" criou estas incríveis canecas. A princípio ainda se trata de um conceito, mas certamente seria sucesso em qualquer bar! "Cervejeiramente legaus"!
Quando se está assistindo filmes, jogos e outros programas na televisão todo mundo fica com preguiça de levantar do sofá. Ainda mais se for uma partida de futebol do seu time do coração. Mas e se a cerveja estiver geladinha dentro do cooler e não existir um abridor por perto?! É aí que entra o inacreditável "My Clicker", um controle remoto universal que vem com um acessório no mínimo inusitado: um abridor de garrafas! Perfeito para quem adora ficar horas na frente da tv, o "My Clicker" provavelmente é resistente à líquidos em geral, já que depois de algumas cervejas, não é difícil derramar. O preço não está disponível no site. "Preguiçosamente legaus"!
Nem é preciso gostar de cerveja para saber que a Guinness existe. A mundialmente famosa cerveja irlandesa de sabor peculiar sempre licenciou produtos pra lá de legais e até mesmo quando a brincadeira é uma simples pantufa, a diversão está garantida. Afinal, como não dar risada de um marmanjo usando este modelito deste?! Em forma de "pints" da cerveja e com sua clássica espuma cremosa nas pontas, o par custa 19,95 libras e é perfeito para o dia de St. Patrick's que é na semana que vem. "Irlandesamente legaus"!
Este é um acessório legaus e uma excelente dica de presente para muitos amigos meus! Um abridor de garrafas com mostrador digital que marca quantas garrafas ele abriu. E mesmo após 15 segundos de inatividade, quando ele desliga automaticamente, a verdade fica registrada. Ao acioná-lo novamente o placar volta a contar a partir da última cerveja aberta. Dependendo da animação e da turma de amigos, é perigoso "dar pau" no pobre abridor! "Delatoramente legaus"!
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Festa de Confraternização da AcervA Mineira!
Um pouco de poesia!
É necessário estar sempre bêbado. Tudo se reduz a isso: eis o único problema. Para não sentirdes o fardo horrível do Tempo, que vos abate e vos faz pender para a terra, é preciso que vos embriagueis sem cessar.
Mas de quê? De vinho, (de Cerveja Artesanal Vinil,) de poesia ou de virtude - como achardes melhor. Contanto que vos embriagueis.
E, se algumas vezes, nos degraus de um palácio, na verde relva de um fosso, na desolada solidão do vosso quarto, despertardes, com a embriaguez já atenuada ou desaparecida, perguntai ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que o fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro e o relógio hão de vos responder:
- É a hora da embriaguez! Para não serdes os martirizados escravos do Tempo, embriagai-vos; e embriagai-vos sem tréguas! De vinho, de poesia ou de virturde - como achardes melhor."
Texto de contracapa do livro Boêmios e Bebidas, de contos e crônicas de Paulo Pinho. Ed. Casa da Palavra, por Charles Baudelaire. Desenho entitulado "O bar ideal", retirado a muito tempo de algum site.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Cerveja Vinil no By Frangos
sábado, 27 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Publicação no site Yahoo
Em sexta-feira 19/11/2010, às 11:00
SÃO PAULO – A cultura de investir em vinhos já é disseminada em todo o mundo. Várias pessoas compram bebidas raras para, depois de no mínimo três anos, vender a iguaria e ter um retorno muito compensador. Mas você já pensou em ampliar sua carteira investindo em cerveja?
"Sim, é possível investir em cervejas mais caras, pois em sua grande maioria são feitas artesanalmente, em safras pequenas e distribuição limitada", revela Marcelo Ponci, dono do e-commerce Cerveja Gourmet. "Além disso, as cervejas harmonizam tão bem quanto os vinhos, seja com queijos, pratos mais elaborados e até mesmo sobremesas."
Para se ter uma ideia, algumas pessoas adeptas das cervejas especiais estão montando adegas climatizadas para armazenar essas bebidas, e não, como de costume, os vinhos. "Elas também precisam ser acondicionadas em temperaturas adequadas, e não ficarem expostas ao calor", explica Ponci.
Investimento financeiro e para apreciaçãoExistem alguns tipos de cerveja que podem ser guardadas durante anos, sem que estraguem ou percam suas propriedades degustativas. Elas são as chamadas Bière de Garde, ou Cervejas de Guarda.
De acordo com a bier sommelier Kathia Zanatta, as cervejas podem ser um investimento para as pessoas comuns em dois sentidos. Um deles é mesmo o financeiro, pois as cervejas de guarda têm um preço mais em conta quando novas e valorizam com o passar dos anos.
"A Gouden Carolus Cuvée Van de Keizer Blauw é uma cerveja produzida somente uma vez por ano, no dia 24 de fevereiro, em comemoração à data de aniversário do Imperador Carlos V [viveu entre 1500 e 1558]. Sua validade é de no mínimo 10 anos, ou seja, é um rótulo que evolui e aumenta sua complexidade a cada ano. Uma nova safra custa em torno de 20 euros (R$ 46,81*), enquanto que um rótulo de 10 anos chega a custar de 100 a 120 euros (R$ 234,05 a R$ 280,86)", exemplifica Kathia.
Porém, para o mestre-cervejeiro Paulo Schiaveto, apesar de algumas bebidas melhorarem suas características com o tempo, a grande maioria das cervejas perde qualidade com o envelhecimento, especialmente as mais claras. "Do ponto de vista de investimento, no sentido de comprar para vender após um tempo de guarda, na imensa maioria dos casos, não é um bom negócio", acredita.
A própria Kathia pondera dizendo que não é comum comprar esses produtos para revender, mas sim para apreciação do próprio consumidor. "Aí vem o segundo investimento: o amadurecimento sensorial do produto e os aromas e prazeres que ele vai oferecer".
O processo de envelhecimento... de cervejas!Para que possam ser guardadas, as cervejas precisam "ter potência sensorial para suportar o envelhecimento", destaca Kathia. "Ela precisa ter corpo, teor alcoólico, aromas e sabores intensos e complexos que evoluam em complexidade e também ofusquem possíveis aromas desagradáveis causados pela oxidação".
Por isso, normalmente são as cervejas escuras que sofrem os processos de envelhcimento. "Elas trazem notas tostadas mais intensas, muitas vezes acompanhadas das notas de nozes, amêndoas e frutas secas como banana passa e figo turco, e esses aromas tornam-se mais vinificados e agradáveis ao olfato com o tempo", descreve a beer sommelier, formada pela escola alemã Doemens Akademie.
Outro ponto importante é o fato de as proteínas e taninos presentes na cerveja formarem pequenas partículas. Embora não façam mal algum à saúde, tendem a ser desagradáveis para a visão, e as cervejas escuras escondem essas partículas por conta de sua coloração.
Loiras e velhinhasMesmo com todas as virtudes das cervejas escuras, não são apenas elas que sofrem o processo de envelhecimento, mas as mais claras também. "Apesar da ausência dos aromas complexos vindos dos maltes torrados, a intensidade e complexidade aromática delas é compensada pelos compostos aromáticos formados durante as respectivas fermentações", destaca Kathia.
No mundo das cervejas existem duas grandes famílias: as Ales, de alta fermentação, e as Lagers, de baixa fermentação. Mas especialistas consideram ainda uma terceira família que é das Lambics, que possuem fermentação natural.
"Elas são mais claras e envelhecidas em tanques de carvalho abertos ou em outro meio que permita a ação de fungos pela exposição, e ficam maturando em média de dois a três anos", explica Marcelo Ponci. Como a cerveja Lambic Gueuze, que é o resultado da mistura da bebida que está maturando por cerca de um ano com aquela envelhecida durante três anos.
Mercado verde e amarelo das envelhecidasDe acordo com Kathia, aqui no Brasil é difícil encontrar cervejas envelhecidas, pois normalmente elas chegam novas e sofrem o processo de envelhecimento nas adegas dos apreciadores.
Marcelo lembra da cerveja Samuel Adams Utopias, que foi produzida apenas em 2002, 2005, 2007 e em 2009, sempre em única leva de 8 mil garrafas de cerâmica. No início de 2010, o Bar Melograno, localizado em São Paulo, adquiriu algumas garrafas, todas vendidas a R$ 750 cada. Atualmente os degustadores encontram no estabelecimento apenas doses de 50ml da bebida por R$ 75.
"Dois rótulos mais caros no momento no mercado brasileiro, que também podem ser de guarda, são a Tactical Nuclear Penguin e a Sink the Bismark, da cervejaria escocesa BrewDog", aponta a beer sommelier Kathia Zanatta.
As duas bebidas se diferenciam das demais, entre outras caracteríticas, por conta do teor de álcool, que se equipara ao de whiskies e cachaças. Para se ter uma ideia, a Tactical Nuclear Penguin possui 32% álcool e a garrafa de 330ml sai por R$ 515 no Empório Alto dos Pinheiros, em São Paulo. Já a Sink the Bismark, com 41% de teor alcoólico, custa R$ 600 a garrafa de 330ml no mesmo local.
* Conversão feita com base no dia 18 de novembro, quando o Euro estava cotado a R$ 2,341.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Loiras e morenas: por que algumas cervejas custam mais de R$ 200?
Por: Equipe InfoMoney
15/11/10 - 14h17
InfoMoney
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Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, cerveja não é "tudo a mesma coisa" e nem todas são do estilo Pílsen, o mais popular no Brasil. Cada uma possui um ingrediente, um método de produção, algo que a diferencia essencialmente das demais.
E é justamente a particularidade dos variados estilos de cerveja que faz com que os valores das garrafas cheguem a ultrapassar os custos de um whisky, por exemplo. "O preço depende de diversos fatores, como as matérias-primas especiais e tempos de fabricação prolongados. Podemos incluir também, em alguns casos, os custos de importação e distribuição", explica Paulo Schiaveto, mestre-cervejeiro formado em Louvain-la-Neuve, na Bélgica.
Detalhes que fazem a diferença De um modo geral, existem quatro ingredientes básicos para a produção de uma cerveja: a água (costuma entrar duas vezes no processo de produção), a levedura (fermento natural), lúpulo (responsável pelo amargor) e o malte (extrato de cereal que pode ser de cevada, trigo, defumada, etc).
Porém, cada bebida é feita através de um método próprio, que pode demandar muito tempo para concluir o processo, e que inclui ingredientes extras ou não. "A cerveja Premium, por exemplo, leva outros tipos de ingredientes que costumam ser importados, o que no mínimo vai dobrar o valor dessas bebidas", diz Marcelo Ponci, dono do e-commerce Cerveja Gourmet.
Outro exemplo do diferente uso de ingredientes é a Puro Malte. "As produções em grande escala usam o mínimo de malte de cevada exigido por lei, que é 50%, e completam com outros cereais mais baratos, como milho, sorgo e arroz", explica Ponci. "A Puro Malte, por sua vez, usa 100% de malte de cevada".
"O que é mais fácil e mais barato de fazer, uma feijoada ou o feijão do dia a dia?", compara a beer sommelier Cilene Saorin, formada em Doemens Akademie, na Alemanha. "Isso não significa que a qualidade dos ingredientes usados no feijão sejam inferiores. Mas diferem no tipo e quantidade".
Assim, outros fatores que influenciam no preço é a importação, que faz com que o valor das cervejas chegue até 200% mais caro no mercado nacional, e também o método de produção, como nos casos das cervejas que são feitas em um lugar e maturadas em outro, ou das bebidas maturadas em barris de carvalho.
Desembarque no Brasil, com escala na Bélgica e França
"É uma das três únicas cervejas no mundo produzidas pelo processo de champenoise, ao lado da belga Malheur e da brasileira Eisenbahn Lust. Primeiro elas são produzidas em uma cervejaria e depois levadas a uma vinícula, onde passam pelo mesmo processo de um champagne", descreve a beer sommelier Khatia Zanatta, formada pela escola alemã Doemens Akademie.
"O preço também varia em função da percepção de valor pelo consumidor", acredita o mestre-cervejeiro Schiaveto. "Algo equivalente a um vinho de produção restrita e bastante procurado".
"Há cervejas de baixo custo que proporcionam aromas e sabores diferentes da cerveja industrial comum. Pequenas cervejarias nacionais, por exemplo, têm produtos premiados em concursos internacionais de forte expressão a um preço bastante acessível", conta Schiaveto.
Marcelo Ponci, por sua vez, cita as cervejas da marca Colorado, cuja garafa de 600ml pode ser encontrada por R$ 10, e da Bauhaus, cuja garrafa de mesmo volume pode ser encontrada por R$ 8, como exemplo de baixo custo possível de ser degustado.
Amadurecimento gastronômico Para Cilene Saorin, o baixo consumo das cervejas especiais não está atrelado simplesmente ao preço desses produtos. Mas existe uma cultura nacional de intenso consumo das bebidas do estilo Pílsen.
"Ela tem menos informação no nariz, menos amargor, menos corpo. Tudo é muito delicado nela", descreve. A grande proposta desse tipo de cerveja é mesmo a de matar a sede, dar maresia aos olhos, refrescar, descontrair e fazer com que o consumidor gaste o menos possível.
Segundo Cilene, a escolha por cervejas especiais virá com a idade e a mudança na expectativa gastronômica. "Com 18 anos, você gasta R$ 10 com dez latinhas. Porém, depois de 20 anos, passa a gastar os mesmos R$ 10, mas com uma garrafa de 350ml", compara. "A chance de um jovem migrar para as cervejas especiais é diferente daquela pessoa com mais de trinta anos, pois a expectativa de consumo é diferente e o poder de compra também".
Como escolher a melhor cerveja? A maioria dos especialistas concorda que é impossível selecionar a melhor cerveja. "É o mesmo que perguntar a um pintor qual a cor que ele mais gosta", diz Cilene Saorin. Afinal, existem muitas opções e a preferência varia de acordo com a ocasião.
Porém, se você não sabe qual cerveja escolher diante de tantas opções, eles dão algumas dicas. "O consumidor deve ter em mente que, no caso de cervejas especiais, está comprando um produto com características bem distintas daquelas que a maioria considera como padrão para cerveja", destaca o mestre-cervejeiro Schiaveto.
"Ele pode, por exemplo, procurar se informar sobre os mais variados estilos de cerveja disponíveis no mercado em sites e blogs especializados em cervejas, onda há informações sobre experiências de degustação", aconselha.
Já a beer sommelier Khatia Zanatta acredita que há dois pontos principais a serem observados: o estilo e a data de validade. "Quem, por exemplo, não gostar de notas amargas intensas, não deve comprar de cara uma Dry Stout ou uma India Pale Ale. Existem cervejas com características extremamente distintas e, justamente por isso, pelo menos um estilo irá agradar cada pessoa", destaca.
Em relação à validade, a profissional reitera a regra de que "quanto mais nova a cerveja, melhor". "Com excessão de estilos como Gueuze, Barley Wines, Old Ales, entre outros que envelhecem na garrafa, a maioria deve ser consumida mais rápido, já que a ação de agentes oxidantes leva à oxidação do líquido e transformação de seus atributos sensoriais".
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Cerveja feita em casa!
A sessão do site IG chamada "Comida" trouxe em 21 de setembro uma reportagem bem ilustrada sobre a produção caseira de cervejas. O infográfico explica de maneira bem simplificada o processo de fabricação das brejas artesanais. Dê uma olhada, clique no link abaixo:
domingo, 24 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Reportagem da Folha de São Paulo sobre a explosão do movimento cervejeiro artesanal
Produção caseira de cerveja vira frisson em São Paulo
Nova-iorquino filho de napolitanos, Al Capone se tornou um dos gângsteres mais lendários de Chicago. E, por ironia, não foram os assassinatos que o levaram à cadeia.
Na primeira metade do século 20, tempo de Lei Seca nos EUA, meteu-se no contrabando de bebidas. A sonegação de impostos levou Al Capone à prisão.
Não só o mafioso fez malabarismos para driblar a lei que impedia o consumo de alcoólicos. As pessoas foram para o fundo de suas casas preparar ali drinques turbinados, com acréscimo de ingredientes que escondiam o gosto dos destilados clandestinos e... produzir cervejas.
Mas foi só recentemente que essa prática ganhou espaço (e até certo frisson) no Brasil, como mostra a expansão da Associação de Cervejeiros Artesanais.
Com acesso facilitado à matéria-prima e aos equipamentos para montar uma minifábrica básica, mais gente tem investido no hobby.
O especialista Eduardo Passareli, por exemplo, conta que recebe produtores caseiros semanalmente em seu bar, o Melograno, interessados em lhe mostrar bebidas.
Para a mestre-cervejeira e sommelier Cilene Saorin, têm surgido cada vez mais interessados que passaram a adotar essa prática. "Isso é, na verdade, um movimento gastronômico. Quem se propõe a fazer cerveja se mete na cozinha e coloca a criatividade em pauta", diz.
DO HOBBY AO NEGÓCIO
Gerada por um processo espontâneo da natureza, no qual cereais que entram em contato com a água podem ser germinados e submetidos à ação de levedos (fungos microscópicos) encontrados no ambiente, a cerveja é uma das bebidas alcoólicas mais antigas da humanidade.
Com registros de pelo menos 6.000 anos, quando a humanidade já cultivava cereais e os estocava, a cerveja hoje é a bebida alcoólica mais consumida no mundo.
E foi nos monastérios, durante a Idade Média, que ganhou força. Era equivalente ao pão --"uma das necessidades vitais", segundo "O Livro da Cerveja". "Fornecia calorias rapidamente e como era fervida, era uma bebida mais segura que a água."
A prática tem evoluído para o nascimento de negócios. Virou objeto de estudo de pessoas como Jaime Pereira Filho que, ainda recém-nascido, em 1951, já era ligado ao universo da bebida fermentada: um caixote de madeira de cerveja com lençóis e fru-frus bordados pela mãe lhe servia de berço.
No quintal do bar Pier 1327, em seu "beer garden", ele hoje ensina como preparar a bebida em casa.
Já Alexandre Sigolo e Rodrigo Louro, da Sinnatrah, pós-graduados em bioquímica, fizeram do hobby de produzir cervejas em casa --onde ocupavam a pequena cozinha com cacarecos "fabris"-- um braço da profissão.
Hoje, eles sustentam um espaço na Pompeia, onde produzem diferentes categorias da bebida e ministram cursos para os entusiastas.
Em fevereiro, aliás, está prometida a abertura de uma minifábrica de cerveja --cujo embrião estava no lazer, conjugada a um bar, a Cervejaria Nacional. Deve ocupar um imóvel em Pinheiros e servir bebidas próprias.
Por LUIZA FECAROTTA
Por LUIZA FECAROTTA
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Francamente!
Nova cerveja anti-gravidade está quase pronta
Cientistas voluntários de um centro de pesquisas espaciais, o Astronauts4Hire, estão prontos para fazer testes com uma cerveja à prova de gravidade. O desafio é fazer uma bebida que possa ser ingerida tanto aqui, na Terra, como em um ambiente espacial de baixa gravidade.terça-feira, 21 de setembro de 2010
Pavilhão em caixas de cervejas!
Os bebedores de plantão vão surtar ao ver as imagens, mas já aviso, não tem uma garrafinha de cerveja neste post! Trata-se de uma espetacular experiência prática realizada pelos estudantes da University of Applied Sciences em Detmold, Alemanha, em um curso que ensina do desenvolvimento de estruturas modeladas em computador até a sua execução real. Depois de muito trabalho no computador, a interessante estrutura foi montada com 2.000 caixas de cerveja (doadas por uma cervejaria local) em apenas uma semana. O resultado ficou incrível, mas pena que em breve tudo virá abaixo. "Encaixadamente legaus"! Por ANDRÉ MONTEJORGE
Clique AQUI e veja mais fotos no blog "bem legaus"
domingo, 19 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Brassando Baba O`Riley
Filtragem
Fermento líquido para cervejas ESB!
Enquanto isso, em brassagem simultânea, os cervejeiros da Grimor degustam a Vinil Hurricane. Bela foto!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Clube do Lp e Frei Tuck abrem mais uma porta aos cervejeiros da AcervA!
A partir desse mês, o Clube do Lp convidará uma cerveja artesanal filiada à AcervA Mineira para brindarmos no Frei Tuck. Assim, toda última quinta-feira do mês, um cervejeiro diferente terá espaço livre para curtir e divulgar sua cerveja com os amigos ao som dos lps.
Os primeiros convidados serão os cervejeiros Lela e Patrus. A Grimor nº3, uma amber lager, será harmonizada com o melhor do "Rock dos Anos 60". Clique no banner e agende-se!
As Cervejas Especiais no site da revista Veja
Brasileiro muda jeito de tomar cerveja
Consumidores estão se aventurando mais no mundo das cervejas especiais, que têm maior variedade e apelo gastronômico. Rótulos especiais já representam 5% do mercado nacional
Patrícia Spier
A rotina de quem é apreciador de uma boa cerveja mudou. Com mais opções disponíveis na prateleira do mercado e no cardápio do bar, o consumidor começou a se aventurar no universo das cervejas especiais. Ao contrário da loura gelada do fim de semana, as especiais apresentam qualidade sensorial, personalidade e apelo gastronômico. Na definiçao de Diego Cartier, pesquisador de cervejas, “este novo consumidor está aberto a novas experiências e prefere qualidade à quantidade.”
Os números de mercado confirmam a mudança no padrão de consumo dos bebedores. Em 2008, as cervejas especiais movimentaram 409 milhoes de reais. Em 2009, o valor foi sete vezes maior, chegou a quase três bilhões de reais. As especiais já representam 5% dos dez bilhões de litros vendidos por ano no país. “Há quinze anos, quando eu abri a empresa tínhamos três tipos de cerveja na nossa carta. Hoje, temos cerca de 80 rótulos”, conta Marcelo Stein, diretor da maior importadora de cerveja do país, a Bier & Wein.
A expansão do mercado estimulou as grandes empresas a investirem em novos produtos. A Heineken, por exemplo, trouxe este ano cinco novas marcas importadas. Entre elas, a holandesa Amstel Pulse e a italiana Birra Moretti. A Schincariol, por sua vez, investiu na aquisição de microcervejarias, como a Baden Baden, que já têm um público cativo entre os apreciadores de cervejas especiais.
A AmBev apostou na contratação de “sangue novo” para dar conta da demanda por novos tipos de cerveja. Todo ano a empresa oferece programas de trainee, mas em 2010 lançou o primeiro trainee focado na formação de mestres cervejeiros. “Sou bastante otimista com este novo novo mercado, pois o brasileiro está enxergando a cerveja por outro ângulo. Experimentar uma especial é um caminho sem volta", diz Bianca Franzine, ex-trainee e, hoje, mestre cervejeira da AmBev.
Ritual de degustação
Existem mais de 120 estilos oficiais de cerveja no mundo, divididos em três famílias (veja vídeo explicativo abaixo). Hoje, é possível encontrar quase todos à venda em bares, casas especializadas e até em grandes redes de supermercado. Para dar conta de tamanha variedade, é preciso mudar o jeito que se bebe cerveja. ”O primeiro passo é observar a cerveja, depois de servida. Em seguida, é preciso fazer movimentos circulares para que a bebida libere seus aromas, do mesmo modo jeito que se faz com o vinho”, quem ensina é Cilene Saorin, mestre cervejeira e beer sommelier formada na Alemanha e na Espanha.
Neste ritual de degustação, sabores e aromas devem ser apreciados e estudados. Cada tipo de cerveja tem uma combinação de maltes e lúpulos que combina com um determinado tipo de prato. As cervejas stout, como a inglesa Guinness, são perfeitas para acompanhar queijos fortes como gorgonzola e parmesão. “O papel da cerveja mudou. Ela deixou de ser apenas uma companhia, para se tornar uma experiêcia à mesa”, complementa Cilene. “Degustar uma cerveja se transformou numa brincadeira com os sentidos e com a sensibilidade."
Ao contrário do que pode parecer, o prazer das cervejas especiais não custa caro. É possível encontrar rótulos importados e nacionais numa faixa de preço que vai de 4 a 70 reais. Mas há certos prazeres etílicos que saem um "pouco" mais caros. A Westvleteren 12, considerada a melhor cerveja do mundo, é um deles. Produzida por monges trapistas, a Westvleteren só pode ser comprada na própria Abadia de St. Sixtus, na Bélgica.
Assista os vídeos no fim da reportagem no site da VEJA.
sábado, 21 de agosto de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
O Mundo Desconhecido do Áudio Analógico
Os vinis e toca-discos no Brasil tiveram sua morte decretada pelo advento do CD na década de 80 e consumada na década de 90 quando do surgimento do real. A mídia comercial pregou a total obsolência do LP e do toca discos diante da nova tecnologia. Não se falava mais em LP; quem desconhecesse as vantagens do CD diante do LP estava fora de moda. Fato consumado. Muitos se desfizeram, venderam ou doaram suas coleções de LP's (vinis, para os mais novos), na esperança de que os títulos saíssem em CD. Obvio: alguns saíram, outros não. Mas a tecnologia encantava, prometia, era um mundo novo, especialmente para quem tinha toca-discos baratos e não tinha afinidade com o universo hi-fi.
Nos países de primeiro mundo, como os Estados Unidos, Europa, Japão e Grécia, além de outros, como a Rússia, isso não aconteceu. Com classes sociais bem informadas, acostumadas a equipamentos sofisticados de áudio, incluídos aí os toca-discos, as tecnologias e práticas de prensagem de alta qualidade, inexistentes na época no Brasil (como LP’S de 160, 180 e 200 gramas, quando o normal por aqui eram LP’s de sulcos rasos - 125 gramas), essas sociedades não se vergaram à tecnologia novata do CD: Apenas a incluíram como mais uma opção. Apenas encamparam essa nova tecnologia. E em relação ao toca-discos, muito pelo contrário: até clubes de "tocadisquistas" se formaram, como o Audiophile Club of Athens, em Atenas (Hellas), na Grécia. Lá se cultiva o refino do refino em matéria de pureza musical em toca-discos.
As prensas brasileiras (de vinis) foram vendidas para o Chile, Argentina e Espanha. A Febre do CD se espalhava, assim como o desejo de consumo de possuir um toca CD. No exterior, as coisas iam a passos bem mais prudentes: Decobriu-se que o CD precisava se aperfeiçoar, que o som ainda não estava bom, (muito brilhante e com poucos graves) embora não se negasse a sua praticidade, principalmente no seu uso em carros. E continuou-se a usar os vinis e os toca-discos. E está assim até hoje: o CD foi um aliado, e não um invasor que expulsou um inimigo.
E é impressionante como no Brasil se acredita até hoje que vinil é peça de museu, assunto de saudosista ou de gente bizzarra... Diga-se o mesmo para toca-discos! A situação hoje nos países de ouvidos educados é a seguinte: O CD dividiu o mercado com o LP e com a fita cassette, cada um ocupando o seu lugar em vantagens técnicas, práticas e culturais. As bandas lá fora lançam seus álbuns, na sua maioria, em CD e LP e algumas dessas mesmas bandas, lançam também em fita cassette. No Brasil, quem fabrica LP's (prensagem) é a POLYSOMBRASIL, em Belford Roxo. Os toca-discos e tape decks, por sua vez, nunca deixaram de ser fabricados; muito pelo contrário: evoluíram e continuam evoluindo.
Por JOAQUIM MARTINS CUTRIM, NITERÓI, RIO DE JANEIRO, BRAZIL em outubro de 2006
Veja a matéria completa e imagens de pick-ups clicando no título dessa postagem!
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Cultura Cervejeira na REDE MINAS
Clique sobre o título para acessar a postagem da AcervA Mineira sobre o pragrama da Rede Minas sobre as cervejas artesanais de Minas Gerais.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Vinil adquire novos fermentadores!
A nanocervejaria Vinil adquiriu dois novos fermentadores de polipropileno, com capacidades de 100L e 75L cada. Desta maneira, conseguiremos otimizar e aumentar a produção mensal de cervejas. Outra grande vantagem é o menor risco de contaminação da breja durante o expurgo dos excessos de fermentos e lúpulos.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Agosto, mês do Jazz!
O mês de agosto começou em ritmo de jazz com dois grandes eventos em Belo Horizonte: o "I Love Jazz" e o "Savassi Jazz Festival". No dia 26, será a vez do Clube do Lp dedicar uma noite exclusivamente a esse ritmo. A Cerveja Artesanal Vinil também entra no clima com a Vinil Take Five. Programe-se!
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
I Love Jazz 2010
Fim de tarde na Praça do Papa
O palco.
Serra do Curral ao fundo.
SpaceVinil: chope Baba O`Riley para Raquel, Daniel, Samantha e Frederico (BMG)
Um brinde aos eventos culturais gratuítos e ao ar livre!
Apresentação de Elza Soares e Nivaldo Ornelas.
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