O Mapa do Vinil (o Lp) em BH

Eles estão de volta: confira onde comprar discos de vinil em Belo Horizonte
DJ dá dicas para quem quer começar a se aventurar no mundo dos bolachões
por João Renato Faria | 01 de Agosto de 2012, em Veja BH

Eles estão de volta. Depois de praticamente sumirem do mercado no início dos anos 1990, os bons e velhos discos de vinil estão na moda. Tanto é que a maioria dos artistas do exterior faz questão de um novo álbum sair no formato e raridades, como Racional, do cantor Tim Maia, viraram objeto de desejo dos moderninhos.

Em Belo Horizonte, quem quer começar a entender do assunto ou recomeçar uma coleção tem uma vasta opção de lojas e sebos dedicados inteiramente aos antigos LPs. Há três anos, a cidade também conta com a concorrida festa Alta Fidelidade, onde só tocam discos de vinil. O DJ Garrell, um dos responsáveis pelo evento, revela algumas dicas usadas por eles para comprar os álbuns para suas coleções:

- Tenha atenção com o aspecto físico e a conservação do disco, mas não seja desesperado. Alguns arranhados superficiais não comprometem a execução.

- Para ter certeza de que as faixas não estão pulando, sempre peça para ouvir um pouco antes de comprar.

- Sempre confira em sites como Mercado Livre e Ebay os valores de discos mais caros para ter uma referência de preços

- Tome cuidado com discos novos importados nas lojas. O valor deles costuma ser inflacionado e pode ser mais barato comprar direto de lojas no exterior pela internet

- Pesquise e leia sobre o assunto em blogs, fóruns e sites na internet.

- Nem todo disco que você tem guardado em casa é uma raridade. Pesquise bem antes de vender para não se frustrar

- Vários lojistas aceitam trocas. Conheça bem o seu próprio acervo para saber negociar

- Perca algum tempo nas lojas. A maioria não é bem organizada e pode ter discos de um estilo na prateleira de outro, ou raridades na pilha de álbuns vendidos por baixos valores.

- Sempre converse com os vendedores das lojas, pois eles podem dar dicas de discos que chegaram recentemente ou discos que você não pararia para prestar atenção

- Aproveite o que o Brasil tem de melhor. Nosso mercado mercado musical é muito rico e apreciado no resto do mundo. Estilos como tropicália, jovem guarda, samba, groove e até mesmo o heavy metal mineiro são disputados aos tapas no exterior e podem ser encontrados com relativa facilidade por aqui

Não sabe onde as lojas estão? Confira dez lugares para comprar seu disco de vinil

1. All Wave Discos
Rua Rio de Janeiro 630, loja 44, Centro. Telefone: 3212 5295. 8h45/19h (sáb. até 16h)

2. Baú dos Discos
Avenida Amazonas, 885, loja 211, Centro. Telefone: 3274-1836. 9h/18h (sáb. até as 13h)

3. Gera Discos
Avenida Amazonas, 885, loja 209, Centro. Telefone: 3213-7993. 10h/18h (sáb. 9h/14h)

4. Letra e Música
Avenida Augusto de Lima, 233, sobreloja 47, Edifício Maletta, Centro. Telefone: 3226-9816. 10h30/19h (sáb. 10h/14h)

5. Mandrahgora
Avenida dos Andradas, 367, loja 220 A, Centro. Telefone: 3224-3208. 9h/19h (sáb. 10h/14h)

6. Miragem Bazar
Rua Pernambuco, 1.000, loja 40, Savassi. Telefone: 3261-4310. 9h/17h (Sáb. até as 13h)

7. Música Rara
Rua São Paulo, 1307, Centro. Telefone: 3222-1164. 9h/19h (sáb. até as 13h)

8. Relíquias Musicais
Avenida Amazonas, 885, loja 213, Centro. Telefone: 3222-7671. 9h/18h (sáb. até as 13h)

9. Trem Azul
Avenida Álvares Cabral, 373, Centro. Telefone: 3222-7666. 10h/20h (sáb. até as 16h)

10. Usados com Arte
Avenida Augusto de Lima, 233, sobreloja 33, Edifício Maletta, Centro. Telefone: 3273 6058. 9h/18h30 (sáb. 9h30/13h30)

Clube do Lp no BH Expobier 2012

A Kudbier também é Jazz!

Se jazz é improvisação, o rock também é jazz! E de rock'n roll a Kud entende. No próximo sábado, dia 28, a cervejaria Kudbier abre as portas para o Savassi Festival 2012 - Jazz e Lounge, com Joares Moreira Trio. Confira a programação no site!

Brassando 33rpm - Bohemian Pilsner

Turismo: os melhores lugares cervejeiros do Brasil

Fonte: blog Allbeers

Confira abaixo os bares/restaurantes em BH onde apreciar a cerveja especial é especialidade da casa. No link acima, você também confere a lista das cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Serra Gaúcha, Blumenal e Curitiba 

Belo Horizonte por Rodrigo Lemos - Beer Architecture

Belo Horizonte é conhecida por todos como Capital Nacional dos Bares, dada a maior quantidade de bares per capita do país que nossa cidade possui. A tradição do belorizontino de frequentar este tipo de estabelecimento é tanta que existe inclusive uma máxima que diz “se não tem mar, vamos para o bar!”
Com tamanha predileção pelo saudável ato de encontrar os amigos para jogar conversa fora bem acompanhado de uma cervejinha, o belorizontino tinha tudo para se interessar pela revolução da cultura cervejeira que vem acontecendo nestes últimos anos. E não foi diferente.
Ainda na década de 90, mais precisamente em 1997, foi inaugurada, bem próxima ao BH Shopping, a primeira microcervejaria do estado. Era a Krug Bier, uma microcervejaria que então funcionava como brewpub, ou seja, o bar era dentro da cervejaria. Em pouco tempo eles já contavam com quatro tipos de chope (lager, keller, weizenbier e munich dunkel) e também faziam delivery, o que contribuiu muito para a fama de seu chope. Em 2004 a cervejaria lançou seus produtos em garrafa, batizando a linha de Áustria, contando hoje com cinco rótulos distribuídos nacionalmente. Hoje a Krug conta também com a maior fábrica em volume de produção do estado, que fica no bairro Jardim Canadá, e com seu bar próprio na Rua Major Lopes, tradicional setor boêmio da cidade.

Krug Bier (foto: Baco e Ninkasi)

De lá pra cá, o número de microcervejarias só faz crescer, tornando BH e região um dos grandes pólos de produção da bebida, produção que não só é vendida em garrafas nacionalmente como também em chope por vários bares da cidade.
Outros bares que fazem parte da história boêmia e cervejeira de Belo Horizonte são o Haus München e o Stadt Jever. O primeiro foi, durante muitos anos, um tradicional restaurante alemão da cidade, que no início dos anos 2000 ganhou uma nova cara ao ser administrado pelo experiente empresário do ramo Rodrigo Ferraz. O resultado foi uma casa moderna, de atendimento diferenciado e foco na oferta de vários rótulos de cerveja, isso já em 2004, 2005, permanecendo até hoje como importante casa do meio cervejeiro. Já o Stadt Jever é um capítulo à parte. Um dos bares mais famosos e tradicionais de BH, próximo de onde funcionou, de 2006 a 2011, outro lendário bar cervejeiro de BH, o Frei Tuck Slow Beer, o Stadt Jever é um autêntico pub alemão que recentemente recebeu a intervenção de ninguém menos do que a equipe da cervejaria Wäls, que deu vida nova ao bar, transformando-o em mais um destino obrigatório para quem gosta de boas cervejas. Mas os meninos da Wäls não pararam por aí. Inaugurado no dia 07 de julho, no bairro de Lourdes, oEmpório Serafina conta com 16 torneiras de chope, entre rótulos da Wäls, de cervejarias mineiras como a Falke Bier, Küd e Taberna do Vale e nacionais como a Colorado, a Way e tantas outras, além de chopes importados e cervejas diversas.

Stadt Jever (foto: Guia BH)

Outra grande cervejaria que tem presença forte em BH e que conta com seu próprio bar é a Backer. Localizado no Shopping Pátio Anchieta, zona sul da cidade, o pub alia cardápio criativo inspirado na gastronomia mineira com a linha de produtos da cervejaria, em chope e em garrafa. A Backer conta ainda com extensa linha de quiosques-bar distribuídos em diversos shoppings de BH e até mesmo no tradicionalíssimo Mercado Central.
Não podemos esquecer o Rima dos Sabores, restaurante de carnes exóticas de cozinha extremamente criativa e premiada, capitaneada pelo Juliano Caldeira. O Rima é outra casa intimamente ligada à cultura cervejeira, onde, além de petiscos de javali, avestruz e jacaré e pirotecnias à base de bacon, você pode degustar os chopes da Falke Bier e da Küd que não chegam aos outros estados, como o vienna lager Red Baron, a IPA Kashmir e a IBA Blackbird, num ambiente em que você se sente em casa.

Rima dos Sabores

BH ganha praticamente a cada mês uma novidade no setor. Nomes como Mello Pizzaria, Bar Seu Romão, Obardô, Mambo Drinkeriae os pubs irlandeses Celtic e Duke ‘n’Duke contam com opções de chopes artesanais e/ou cervejas especiais em seus cardápios.
E para quem quer ir além da experiência dos bares e quer conhecer as cervejarias, este que vos fala organiza o Beer Tour, que leva os turistas para conhecer este grande número de micros e nanocervejarias da região, bares e lojas especializadas. Maiores informações no meu blog, o Beer Architecture, ou na minha página pessoal no Facebook.
Venha a BH provar da hospitalidade mineira e da nossa paixão por boas cervejas!

Clube do Lp no BH Expo Bier 2012

Dum Day, em Curitiba, terá seleção de cervejas campeã

Fonte: Gazeta do Povo

Os "malucos gente-fina" da Dum Cervejaria: Luiz Felipe Araújo (esq.), Julio Moutinho e Murilo Foltran.

O Dum Day festa de aniversário da Dum Cervejaria - um grupo de produtores artesanais aqui de Curitiba que bate um bolão no assunto -, promete ser um evento memorável para qualquer cervejeiro de carteirinha. Principalmente porque se preocupa com o mais importante: cerveja! A comemoração, que acontece neste sábado (21) no bar Hop’n Roll, vai contar com uma seleção de cervejas campeã. Com exclusividade, o Bar do Celso conseguiu a lista completa, que conta com 35 cervejas, que devem ser servidos em formato de chope.

Confira abaixo os rótulos, separados por cervejaria:

- Way Beer: APA, DOUBLE APA, AMBURANA LAGER E DIABÓLICA
- Morada: DOUBLE VIENNA, KOLSCH
- Bodebrown: HOP WEISS
- Wals: PETROLEUM E WITTE
- Wensky : BALTIC PORTER, VIENNA
- Ogre Beer: CALDO DE BITUCA
- Bierland: VIENNA e IMPERIAL STOUT
- Seasons: GREEN COW e FUN HOUSE
- Lagom: SMOKER PORTER e AMERCIAN AMBER ALE
- 2 Cabeças: HI5
- Coruja: WEIZENBOCK
- Colorado: CAUIM, DEMOISELLE, ÍNDICA, APPIA e ITHACA
- Gauden Bier: HEFE WEIZEN
- Pagan: PORTER
- Falke Bier: VILLA RICA
- Cervejaria Kud: BLACKBIRD
- De Bora: PODEROSA e EXTREME
- Das Bier: BRAUNES ALE

A lista toda está recheada de qualidade e conta com algumas cervejas difíceis de achar por essas bandas (como Ogre Bier, 2 Cabeças, De Bora, Das Bier), inéditas em formato de chope (Bierland, Falke Bier, Cervejaria Kud)ou até, salve engano meu, inéditas mesmo (Seasons e Lagom). Portanto, ter esse time por aqui é uma ótima oportunidade para degustar exemplares de artesanais brasileiras que, com certeza, farão história. Os chopes terão preços a partir de R$ 5.

A equipe da Dum Cervejaria é composta por Luiz Felipe Araújo, Murilo Foltran e Julio Moutinho. Esses “malucos gente-fina” que já eram bastante conhecidos no meio da cerveja artesanal do país e atingiram ainda mais projeção com produção em larga escala de uma de suas criações: a Petroleum. Ela foi feita em tabelinha com a cervejaria mineira Wals esse ano, e está conquistando paladares de consumidores e até medalha de ouro no South Beer Cup desse ano.

A festa terá capacidade máxima para 450 pessoas e os ingressos já estão no terceiro lote. Cada um sai por R$ 35 e dá direito a um caneco do evento. Eles estão sendo vendidos no próprio Hop’n Roll. Os produtores vão mostrar suas criações em barraquinhas, em contato direto com o público, numa estrutura montada na área externa do bar. Não deixe para comprar o seu na última hora.Ano passado faltou espaço para tanta gente.

Serviço: Dum Day 2 - Festa de aniversário da Dum Cervejaria. Sábado, dia 21 de julho, a partir das 14 horas. Término do evento: meia-noite ou quando terminarem as cervejas. Ingressos: 3º lote a R$ 35 (com direito a uma caneca oficial do evento). Próximos lotes outro preço. Preço dos chopes no evento: a partir de R$ 5. Local: Hop´n´Roll (Rua Mateus Leme, 950 – Centro Cívico - Curitiba). Mais informações: 41 3408-4486.

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Conheça os rótulos das 4 maiores do mundo!

Veja a matéria do portal Terra sobre os rótulos das 4 maiores cervejarias do mundo.

Slow Beer Brasil

No dia 25 de abril de 2009 foi lançado o movimento Slow Bier Brasil, com princípios similares ao Slow Food, com o intuito de valorizar a produção de cervejas de qualidade, bem produzidas, utilizando matérias primas nobres, boas práticas de fabricação, além de conceitos como fair trade (comércio justo), sustentabilidade, respeito ao meio ambiente. Preocupação com o consumo responsável, com cordialidade e convivialidade, com o prazer gastronômico que a cerveja pode proporcionar. Mas além disto, o movimento se preocupa também com a forma de viabilizar isto, já que é muito mais dispendioso alcançar todos estes requisitos do que produzir em escala industrial, abolindo todas estas preocupações.

O Slow Bier Brasil que mostrar as vantagens destas práticas que irradiam cultura cervejeira, mas tem que abordar também os desafios e dificuldades, que vão, desde a desproporcionalidade do poderio econômico com relação às mega indústrias até aos percalços da regulamentação, burocracia e tributação.

Desde sua criação o Slow Bier Brasil, que tem como símbolo um bicho preguiça (diferente do Slow Food, que utiliza um caramujo), tem procurado se manifestar e obter adesões em eventos pontuais, como no último ano no Festival Slow Film de Pirenópolis Goiás (http://www.pirenopolis.com.br/ExibeNoticia.jsp?pkNoticia=908), entre outros.

No lançamento, em 2009, foi feita uma vídeo conferência no bar Frei Tuck Slow Beer, em Belo Horizonte (que já não existe mais), com o movimento correspondente na Alemanha, e que iniciou o conceito, brindando também com Porto Alegre (Leo Sewald e Carolina Bender representando a Acerva Gaúcha) e Campinas (David Figueira e Maurício Beltramelli – Acerva Paulista), além dos cervejeiros da Acerva Mineira, Acerva Carioca, CONFECE (Confraria Feminina da Cerveja de Belo Horizonte) e FEMALE (Confraria Feminina da Cerveja do Rio de Janeiro), estes todos presentes in loco (http://culturacervejeira.blogspot.com.br/2009/04/slow-bier-brasil.html).

Pedimos a adesão de todos na data de hoje, quando estaremos levantando novamente a bandeira do movimento no Extramalte, do cervejeiro Sady Homhich, no Studio Clio, às 20 horas desta segunda-feira (http://www.studioclio.com.br/atividades/extra-malte/evento/25113/slow-bier-slow-food).

Um abraço a todos e Pão e Cerveja.
Marco FAlcone