O projeto deve gerar, a princípio, 120 empregos diretos e 600 indiretos na cidade. A obra está orçada em R$ 50 milhões. Para o secretário de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Agricultura, Nelson Sabrá a reinauguração é um marco na história da cidade e do Estado. “Com a iniciativa, o governo municipal está estabelecendo uma tradição histórica, agregando valor ao setor turístico e viabilizando a inauguração do primeiro Museu da Cerveja do país, além do Centro de Tradições Petropolitanas. Este conjunto, com certeza, ao lado do Museu Imperial, baterá todos os recordes nacionais de visitação e público".
Para Erika Machado, arquiteta representante do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a revitalização da fábrica é importante também porque o espaço fica no entorno de bens tombados pelo IPHAN, como o Palácio de Cristal e a calha do Rio Palatinato. “A reativação do imóvel contribui para a preservação da memória da comunidade petropolitana e se torna mais um atrativo turístico, complementando o rico e extenso acervo do Patrimônio Cultural desta cidade”, disse Érica. A inauguração do Museu da cerveja está prevista para o dia 16 de março de 2011, aniversário da cidade. No espaço, os visitantes poderão acompanhar de perto, o centro de produção fabril, conhecerão as curiosidades e segredos do mundo cervejeiro, através de degustação e atividades interativas. Ainda neste ano, a fábrica petropolitana vai retomar a produção de rótulos exclusivos, além das tradicionais edições especiais da marca que é pioneira na fabricação da cerveja Premium. As medidas foram possíveis a partir do investimento de R$ 2 bilhões que foram destinados pela Ambev para a ampliação da capacidade de produção de suas fábricas em todo o país.
História
A Cervejaria foi fundada pelo alemão Henrique Kremer em 1853, e se tornou a primeira cerveja pilsen a ser produzida no Brasil. O apelido de “ouro líquido”, conquistado por causa do seu sabor apurado, se tornou uma marca para a cidade de Petrópolis. No começo, a Bohemia preservou as características das cervejas alemãs da época, com uma produção inicial de seis mil garrafas por mês.
A bebida era distribuída através de charretes e as vendas eram feitas diretamente com os compradores. Com o passar do tempo, as características amargas e fortes das cervejas alemãs foram sendo alteradas e o sabor ficou mais leve e menos amargo, chegando ao ponto de como é vendida hoje.
Fonte: Notícias da Serra
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