Por Agência Estado
Na teoria, cerveja premium quer dizer que o líquido foi elaborado com ingredientes cuidadosamente selecionados, como puro malte e nobres cereais, que resultam em um produto de qualidade superior. Uma espécie de obra-prima elaborada por mestres cervejeiros. No Brasil, graças ao jeitinho das empresas - e uma boa ajuda do marketing -, a cerveja premium virou sinônimo de bebida, em média, 40% mais cara do que marcas vendidas em grandes volumes.
A distorção, porém, não significa que o que se classifica como premium seja ruim. Apenas que não merece o título, porque não obedece aos cânones que definem a fabricação de uma bebida premium. É pura estratégia de marketing na tentativa de convencer, em particular o público jovem, que vale a pena pagar mais por uma cerveja que não tem nada a mais do que o encontrado nas marcas habituais do mercado: Brahma, Antarctica, Skol, Itaipava, Kaiser, Nova Schin e outras. Apesar desse conhecido contexto entre mestres cervejeiros e executivos do segmento, o tal mercado de cerveja premium vai ganhar os holofotes.
Pelo menos na propaganda. Será nele que a indústria cervejeira vai focar seu arsenal de marketing nos próximos anos. Pelos dados referentes a 2010 da consultoria Euromonitor, o setor produziu no Brasil 12,579 bilhões de litros e faturou R$ 56,732 bilhões. Menos de 7% desse total corresponde à categoria premium. Há muito a ser feito. No momento, uma das iniciativas que vai estimular o aumento de participação da cerveja premium está na estratégia adotada para o retorno ao mercado nacional da americana Budweiser, agora incorporada ao portfólio da gigante Ambev.
O lançamento oficial ocorre amanhã, no Rio. De outro, está o reforço de vendas da marca holandesa Heineken, que pretende dobrar o tamanho da distribuição no Brasil, intensificando a presença nos pontos de venda. Candidata a comprar a cervejaria Schincariol, que deve acabar nas mãos do grupo japonês Kirin, se conseguir superar a disputa familiar pelo controle da empresa na Justiça, a Heineken vai ter de conquistar mercado com as próprias vendas. Conta para isso com a poderosa logística da Coca-Cola. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A distorção, porém, não significa que o que se classifica como premium seja ruim. Apenas que não merece o título, porque não obedece aos cânones que definem a fabricação de uma bebida premium. É pura estratégia de marketing na tentativa de convencer, em particular o público jovem, que vale a pena pagar mais por uma cerveja que não tem nada a mais do que o encontrado nas marcas habituais do mercado: Brahma, Antarctica, Skol, Itaipava, Kaiser, Nova Schin e outras. Apesar desse conhecido contexto entre mestres cervejeiros e executivos do segmento, o tal mercado de cerveja premium vai ganhar os holofotes.
Pelo menos na propaganda. Será nele que a indústria cervejeira vai focar seu arsenal de marketing nos próximos anos. Pelos dados referentes a 2010 da consultoria Euromonitor, o setor produziu no Brasil 12,579 bilhões de litros e faturou R$ 56,732 bilhões. Menos de 7% desse total corresponde à categoria premium. Há muito a ser feito. No momento, uma das iniciativas que vai estimular o aumento de participação da cerveja premium está na estratégia adotada para o retorno ao mercado nacional da americana Budweiser, agora incorporada ao portfólio da gigante Ambev.
O lançamento oficial ocorre amanhã, no Rio. De outro, está o reforço de vendas da marca holandesa Heineken, que pretende dobrar o tamanho da distribuição no Brasil, intensificando a presença nos pontos de venda. Candidata a comprar a cervejaria Schincariol, que deve acabar nas mãos do grupo japonês Kirin, se conseguir superar a disputa familiar pelo controle da empresa na Justiça, a Heineken vai ter de conquistar mercado com as próprias vendas. Conta para isso com a poderosa logística da Coca-Cola. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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