terça-feira, 27 de setembro de 2011

Primeira Uaiktoberfest de Nova Lima - 2011

Clique na imagem acima para ampliar.

Confira o site do evento: Uaiktoberfest

Mapa: Bh Shopping à Praça Bernadino de Lima


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Se for beber, volte de taxi, com um amigo sóbrio, de transporte público ou alugue uma van com alguns amigos! Vai ter ônibus executivo saindo de BH para o evento. Em breve, mais informações.

Mapa da Praça:
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Veja com Nova Lima pretende tratar as nanocervejarias:

Nova Lima incentiva a produção de cerveja artesanal
Projeto encaminhado à Câmara Municipal deve garantir a formalização e atração de novas marcas para o município
Fonte: Tatiana Moraes em Hoje em Dia

'Legislação trata produtor artesanal e as indústrias da mesma maneira' - Sérgio Lima

Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, pode se transformar na Munique mineira. Um projeto de lei encaminhado pela Prefeitura da cidade à Câmara Municipal incentiva o desenvolvimento dos produtores artesanais de cerveja. Se for aprovado, a previsão é de que haja movimento de formalização e de atração de novas empresas do setor.

Atualmente, 11 marcas são fabricadas em pequena escala no município. O destino da bebida é, prioritariamente, o consumo próprio. Quando há venda, os amigos são os principais compradores. Outras três cervejarias são formalizadas. “A cidade possui potencial para iniciar um roteiro cervejeiro. O projeto vai beneficiar tanto os produtores quanto o município”, afirmou a assessora de Projetos Especiais do Departamento de Turismo da Prefeitura, Tatiana Pessoa.

De acordo com o diretor do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindibebidas-MG), Marco Antônio Falcone, o aumento de renda da população, verificado nos últimos anos, impulsionou a produção de cerveja artesanal no país. De um lado, permitiu que os artesãos investissem mais no negócio, melhorando a qualidade da bebida. De outro, fez com que os consumidores conhecessem as cervejas gourmet, mais elaboradas, com aromas e sabores únicos.

Além de diretor do Sindibebidas-MG, Falcone é dono da Falke Bier, microcervejaria formalizada, localizada em Ribeirão das Neves. Por mês, ele produz 12 mil litros da bebida e vende para diversos estados do país. Com o incentivo da prefeitura de Nova Lima, ele afirma que já pensa em investir no município. O objetivo é fazer parte da rota da cerveja. “Hoje a fábrica tem 240 metros quadrados. Vamos aumentar para 800 metros quadrados”, afirmou.

Com produção menor do que a de Falcone, o mestre cervejeiro Alfredo Figueiredo, proprietário da VM Beer, faz, em casa, cerca de 600 litros de cerveja por mês. Se o projeto enviado à Câmara for aprovado, ele afirma que irá formalizar o negócio e ampliar a produção para 2 mil litros. “Demanda e interesse nós temos. Falta incentivo”, disse.

Para o proprietário da Essebier, Sérgio Lima, a legislação vigente trata o produtor artesanal e as grandes indústrias da mesma maneira, o que é um erro. Para que uma cervejaria receba permissão para funcionar, ela deve estar instalada em área industrial. Como a produção artesanal é realizada, na maioria dos casos, em casa, há um desestímulo à produção.

Leia mais reportagens sobre a produção de cervejas artesanais em Nova Lima:


Confira o site do evento: Uaiktoberfest


sábado, 24 de setembro de 2011

Cerveja Personalizada


Mais uma Vinil personalizada foi entregue. Marcella e Daniel presentearam seus padrinhos com uma cerveja de trigo. O casal já participou até do Fantástico, da Rede Globo - veja o vídeo abaixo; numa reportagem sobre Bolder, modalidade de escalada que não utiliza equipamento de segurança. O tema "escalada" foi parar nas embalagens da cerveja, com cordas mosquetões e imagens dos noivos agarrados em pedras.

Veja o texto completo da reportagem sobre a Cachoeira do Tabuleiro.

O kit que os noivos ganharam da Vinil.
A cerveja customizada dos padrinhos.
Rótulo e contra rótulo.
 Detalhe do lacre da garrafa.
 As imagens das escaladas foram feitas na Serra do Cipó - MG.
Felizes foram os padrinhos! As madrinhas ganharam um... "bem casado".
Um brinde aos noivos!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cervejarias vão à briga nas bebidas 'premium'

O setor produziu no Brasil 12,579 bilhões de litros e faturou R$ 56,732 bilhões. Menos de 7% desse total corresponde à categoria premium
Por Agência Estado

Na teoria, cerveja premium quer dizer que o líquido foi elaborado com ingredientes cuidadosamente selecionados, como puro malte e nobres cereais, que resultam em um produto de qualidade superior. Uma espécie de obra-prima elaborada por mestres cervejeiros. No Brasil, graças ao jeitinho das empresas - e uma boa ajuda do marketing -, a cerveja premium virou sinônimo de bebida, em média, 40% mais cara do que marcas vendidas em grandes volumes.

A distorção, porém, não significa que o que se classifica como premium seja ruim. Apenas que não merece o título, porque não obedece aos cânones que definem a fabricação de uma bebida premium. É pura estratégia de marketing na tentativa de convencer, em particular o público jovem, que vale a pena pagar mais por uma cerveja que não tem nada a mais do que o encontrado nas marcas habituais do mercado: Brahma, Antarctica, Skol, Itaipava, Kaiser, Nova Schin e outras. Apesar desse conhecido contexto entre mestres cervejeiros e executivos do segmento, o tal mercado de cerveja premium vai ganhar os holofotes.

Pelo menos na propaganda. Será nele que a indústria cervejeira vai focar seu arsenal de marketing nos próximos anos. Pelos dados referentes a 2010 da consultoria Euromonitor, o setor produziu no Brasil 12,579 bilhões de litros e faturou R$ 56,732 bilhões. Menos de 7% desse total corresponde à categoria premium. Há muito a ser feito. No momento, uma das iniciativas que vai estimular o aumento de participação da cerveja premium está na estratégia adotada para o retorno ao mercado nacional da americana Budweiser, agora incorporada ao portfólio da gigante Ambev.

O lançamento oficial ocorre amanhã, no Rio. De outro, está o reforço de vendas da marca holandesa Heineken, que pretende dobrar o tamanho da distribuição no Brasil, intensificando a presença nos pontos de venda. Candidata a comprar a cervejaria Schincariol, que deve acabar nas mãos do grupo japonês Kirin, se conseguir superar a disputa familiar pelo controle da empresa na Justiça, a Heineken vai ter de conquistar mercado com as próprias vendas. Conta para isso com a poderosa logística da Coca-Cola. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Obama produz cerveja artesanal na Casa Branca

'White House Honey Ale' foi servida a herói de guerra na semana passada. Presidente comprou equipamento para a microcervejaria com seu dinheiro.

Do G1, em São Paulo
O presidente dos EUA, Barack Obama, toma cerveja com o militar reformado Dakota Meyer no pátio fora do Salão Oval da Casa Branca, em 14 de setembro (Foto: Reuters)

O presidente dos EUA, Barack Obama, está produzindo cerveja na Casa Branca, segundo a rede de TV CBS. É a primeira vez que a sede do governo dos EUA é usada como microcervejaria, segundo historiadores.
O próprio Obama, com seu dinheiro, comprou o equipamento para fazer cerveja artesanal.
A cerveja feita foi batizada como 'White House Honey Ale', uma cerveja feita com o mel das abelhas da própria Casa Branca.
A cerveja foi servida no encontro de Obama com o ex-sargento Dakota Meyer, agraciado com a Medalha de Honra por atos de bravura no front do Afeganistão. Meyer disse que queria tomar uma cerveja com o presidente, e seu desejo foi atendido. A bebida já havia sido servida algumas vezes antes, como no dia de São Patrício.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Gostar de rock começa a pesar na avaliação profissional

22 de agosto de 2011 - Por Marcelo Moreira do Estadão.com

Por mais preconceituoso que seja, não dá para fugir: a forma como a pessoa fala, se veste, age, trabalha, dirige e muitas coisas mais dizem muito sobre o indivíduo. Dá para julgar cada um por esse tipo de coisa? Cada um avalie da forma como achar melhor.

Da mesma forma, os hábitos culturais – os livros que lê, a música que ouve, os eventos frequenta – também dizem bastante sobre as pessoas. Existe a chance de se errar por completo, mas faz parte do jogo.

Dois fatos importantes, apesar de corriqueiros, mostram que os apreciadores de rock podem ter esperança de dias melhores, apesar dos casos recorrentes de preconceito explícito e perseguição por conta do gosto pessoal em pleno século XXI – algumas dessas excrescências têm sido narradas aqui em textos no Combate Rock.

No começo de agosto um gerente de uma grande multinacional instalada no ABC (Grande São Paulo) penava para contratar um estagiário para a área de contabilidade e administração. Analisou diversos currículos e entrevistou 24 jovens ainda na faculdade ou egressos de cursos técnicos.

Conversou com todo o tipo de gente, do mais certinho ao mais despojado, do mais conservador à mais desinibida e modernosa. Preconceitos à parte, procurou focar apenas a questão técnica e os conhecimentos exigidos.
Alguns candidatos até possuíam a maioria dos requisitos exigidos, mas acabaram desclassificados em um quesito fundamental para o gerente: informação geral, que inclui hábitos culturais.

O escolhido foi um rapaz de 20 anos, o penúltimo a ser escolhido. Bem vestido, mas de forma casual, usando rabo de cavalo, mostrou segurança e certa descontração, além de bom vocabulário e de se expressar de forma razoável, bem acima da média.

Durante as perguntas, o gestor observou que o garoto segurava um livro e carregava um iPod. O livro era a biografia de Eric Clapton. Após a quinta pergunta, direcionou a conversa para conhecimentos gerais e percebeu que o rapaz lia jornais e se interessava pelo noticiário.

“Você gosta de rock?”, perguntou o gerente. “Sim, e de jazz também”, respondeu o garoto. O entrevistador não se conteve e indagou se o rapaz se importava de mostrar o que o iPod continha. E viu um gosto eclético dentro do próprio rock: havia muita coisa de Black Sabbath, Deep Purple, AC/DC, mas também de Miles Davis e big bands.

“Não aprecio rock, não suporto o que minhas filhas ouvem, mesmo seja Rolling Stones, meu negócio é Mozart, Bach e música erudita. Mas uma coisa eu aprendi nas empresas em que passei e nos processos seletivos que coordenei: quem gosta de rock geralmente é um profissional mais antenado, que costuma ler mais do que a média porque se interessa pelos artistas do estilo. Geralmente são mais bem informados sobre o que acontece no mundo e respondem bem no trabalho quando são contratados. Nunca me arrependi ao levar em consideração também esse critério”, diz o gerente.


Eric Clapton ajudou um candidato a estágio a conseguir a vaga em uma empresa do ABC

O resultado é que o garoto foi contratado após 15 minutos de conversa, enquanto cada entrevista com os outros candidatos durava 40 minutos. “Não tive dúvida alguma ao contratá-lo. E o mais interessante disso: percebo que essa é uma tendência em parte do mercado há pelo menos três anos, pois converso muito com amigos de outras empresas e esse tipo de critério está bastante disseminado. Quem gosta de rock é ao menos diferenciado”, finalizou o gestor.

Já em uma escola particular da zona oeste de São Paulo, do tipo mais alternativo e liberal, o trabalho de conclusão do ensino médio era uma espécie de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) das faculdades. A diferença é que, para não ter essa carga de responsabilidade, foi criado uma espécie de concurso para premiar algumas categorias de trabalhos – profundidade do tema, ousadia, importância social e mais alguns critérios.

O vencedor geral foi o de uma menina esperta de 17 anos, filha de um jornalista pouco chegado ao rock, mas com bom gosto para ouvir jazz e blues. O trabalho tentava traduzir para a garotada a importância dos Beatles para a música popular do século XX.

Para isso realizou uma ampla pesquisa sobre as origens do blues, do jazz, da country music norte-americana e traçou um panorama completo da evolução do rock desde os primórdios até os megashows de Rush, AC/DC, U2 e Metallica. Seu trabalho contou ainda com a defesa de uma tese em frente a uma banca de professores.

O resultado é que, além do prêmio principal – placa de prata e uma quantia em dinheiro em forma de vale para ser gasto em uma livraria –, acabou sendo agraciada com a proposta de transformar seu trabalho em um pequeno livro, bancado pela escola. Detalhe: a reivindicação partiu dos colegas da menina, que ficaram fascinados com a história do rock – poucos deles eram íntimos do gênero, pelo que o pai da menina me contou.


Os Beatles foram o ponto de partida para uma aluna de um colégio paulistano para traçar um panorama extenso e completo sobre a história do rock; o trabalho ganhou prêmio e vai se transformar em livro

Seria um flagrante exagero afirmar que gostar de rock facilita a obtenção de emprego ou estágio – ou que quem gosta de rock é muito melhor aluno do que os outros nas escolas. Mas o simples fato de haver reconhecimento de que apreciar rock frequentemente leva a uma situação diferenciada já é um alento diante dos seguidos casos de intolerância e preconceito.

Gostar de rock não torna ninguém melhor ou pior, mais ou menos competente, mais ou menos inteligente. Mas os casos acima mostram que o roqueiro pode se beneficiar de situações em que é possível se mostrar diferenciado, mostrando uma cultura geral acima da média e mais versatilidade no campo profissional. E o que é melhor, isso começa a ser reconhecido por um parte do mercado.

Bom gosto não se discute: adquire-se.

sábado, 10 de setembro de 2011

Minas é o maior produtor de cervejas artesanais

Por HELENICE LAGUARDIA

Clique no baner para ampliar.

Ninguém no Brasil produz tanta cerveja artesanal como Minas Gerais. São 200 mil litros por mês em nove microcervejarias concentradas na região metropolitana de Belo Horizonte, de acordo com levantamento do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas de Minas Gerais (Sindbebidas). Em volume, o Estado ganha do Rio Grande do Sul, que produz 120 mil litros mensais e Santa Catarina, com 100 mil litros.

O diretor do Sindbebidas, Marco Falcone, disse que Minas Gerais está na vanguarda não pelo volume, mas pela quantidade de estilos (tipos) de cerveja artesanal. "Aqui são 20 estilos, ninguém produz tantos", diz Falcone, sócio cervejeiro da Falke Bier.

Com mercado crescente, Falcone diz que a expectativa é de abertura de mais 20 microcervejarias no Estado nos próximos três anos. Ele, que tem fábrica em Ribeirão das Neves, procura uma área em Nova Lima e vai investir R$ 700 mil na abertura da segunda unidade da Falke.

O mercado mineiro da cerveja artesanal tem cerca de 80 cervejeiros caseiros, conhecidos como "home brew". Juntos, produzem 10 mil litros para consumo próprio e de amigos.

Em Nova Lima, onde 20 produtores fazem cerveja em casa, está Alfredo Lúcio de Lima que faz a VM Bier. Engenheiro durante a semana, cervejeiro no fim de semana, Lima produz 600 litros por mês. "Há uma lei municipal em Nova Lima para ser votada que permite que a fabricação em casa possa ser comercializada na região de Nova Lima e do Belvedere", informa. O objetivo é fomentar o turismo.

O diretor financeiro da Associação dos Cervejeiros Artesanais, Henrique César de Oliveira, diz que a ousadia marca as artesanais. "Usam ingredientes diferentes como o capim limão, coentro, gengibre, açúcar mascavo, com formas diferentes de armazenamento em tonéis de amburana e em adegas especiais subterrâneas", conta.

Nova Lima vai organizar a Uaiktoberfest
Nova Lima quer virar a capital da cerveja artesanal em Minas Gerais e referência em produção no país. Por isso, realiza em outubro - nos dias 7,8 e 9 - a festa da Cerveja Uaiktoberfest. Com música ao vivo, cursos sobre fabricação e harmonização de cervejas, a festa será na praça central de Nova Lima, aberta ao público. Um folheto com a rota das cervejas em Nova Lima está sendo feito e e cervejeiros do Brasil e de fora serão convidados. (HL)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

As Etapas do Processo de Fabricação


Assim com o site IG, agora foi a vez do Terra publicar um infográfico bem bacana sobre as etapas da produção de cervejas artesanais. O primeiro foi postado aqui em Novembro de 2010 (ver post). Clique no link abaixo e confira mais um:

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Novo Copaço da Brahma


A Brahma lança neste sábado o novo produto Brahma Copaço, que consiste em
uma lata de cerveja de 350 ml que se transforma em copo ao ter o lacre
aberto, devido à abertura total da tampa.
Segundo a fabricante, a nova embalagem foi criada após uma pesquisa feita
com 2,5 mil consumidores ter indicado que o público gostaria de ver a
espuma e sentir o cheiro da cerveja, como na experiência com o copo, e ao
mesmo tempo ter a conveniência da lata. O produto é fabricado na unidade
da Brahma em Jacareí, a 82 km da capital paulista.
Para o lançamento da Brahma Copaço, a agência de publicidade Africa criou
anúncios inspirados no casamento real inglês, revelando a união entre a
lata e o copo e fatos marcantes do "relacionamento" - como a "gravidez" da
lata.
Fonte: site Terra

Teste de cervejas sem álcool

O Jornal Estado de São Paulo, em seu caderno Paladar, fez uma degustação de cervejas sem álcool Roberto Fonseca, Edu Passarelli e Luiz Guilherme Belmonte encararam o desafio. Veja a matéria clicando na imagem abaixo.


Fonte: Blog "Edu Passarelli Recomenda"

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Beer-chatices – como fugir delas!


por Fabiana Arreguy

Harmonização… é uma palavra até bacana, mas convenhamos, anda meio desgastada, não? Há alguns dias, no programa Pão e Cerveja, o Maurício Beltramelli me contava sobre o curso de Somelier de Cervejas que ele acabara de ministrar no interior de São Paulo. A profissão parece mesmo ter pegado por aqui… matéria da revista Veja enumera 300 beer-someliers no Brasil, do ano passado para cá. Número considerável, hein? E foi justamente com esse mote que eu logo perguntei ao Maurício se não se tratava da formação de “beer-chatos”! Tenho ouvido muito esse termo e, confesso, me preocupa demais não me transformar em um deles!
Pois então, pensando no assunto, resolvi fazer uma listinha daquelas malices que torram a paciência de quem simplesmente quer tomar sua cerveja em paz! Explico logo: estou listando as chatices que me incomodam. Não são verdades absolutas e nem regras! Afinal, cuspir regras é uma “beer-chatice” e tanto!
. Voltando então à palavra “Harmonização”… ela entra na minha lista pelo desgaste sofrido com uso exagerado e muitas vezes fora da hora e do local! Sentar num boteco no fim da tarde e pedir uma simples loura gelada com os amigos do trabalho é um dos eventos sociais mais comuns ao brasileiro. Cerveja é democrática e, todos sabemos, tem esse belo poder de reunir pessoas em torno da mesa para jogar conversa fora. Nessa hora não vale escapar de tomar a cerveja de massa e ainda por cima querer “harmoniza-la” com aqueles tira-gostos clássicos que nenhum botequeiro abre mão! Você será um sério concorrente a não ser convidado para o próximo happy hour!
. Já que estamos no boteco, outra malice sem tamanho é querer convencer aquele seu amigo fiel à mesma marca de cerveja para todo o sempre de que ele não conhece “cerveja de verdade”… aliás, cuidado com esse termo (cerveja de verdade)… ele também está se desgastando e pode ser um tiro na culatra para as cervejas artesanais. Uma coisa é tentar mostrar às pessoas que existem muitos outros tipos de cerveja , atiçando nelas a curiosidade. Outra é catequisar jesuisticamente o brahmeiro de plantão. Pelo amor de São Gambrino! Lição de moral é uma das coisas mais chatas de se suportar! Sobre cerveja então… e no boteco??? É dose cavalar!
. Malice das malices é “ouvir dizer” que as cervejas podem apresentar defeitos, ou off flavors. A partir daí, passar a ser um caçador incansável desses aromas indesejáveis encontrando-os mesmo onde não existem! E pior, ficar alardeando isso no bar, na festa, na internet! Haja paciência!!!!
. O mesmo acontece com aquele degustador experiente, que tem conhecimento de causa e anos de janela… ficar “decoupando” cerveja numa mesa de bar??? Tô fora! Entra aqui o que citei anteriormente – cuspir regras é uma das beer-chatices que mais me incomodam!!!!
. É óbvio que o anfitrião queira agradar seus convidados servindo algo especial numa festa. Qual de nós já não passou por essa situação, de chegar à casa de alguém e ser recebido calorosamente com uma “cerveja especial”? Grande parte das vezes nos é servida uma cerveja de grande indústria que provavelmente não compraríamos, nem escolheríamos tomar. Mas, aqui é uma questão de educação - recusar, dizendo que aquilo não é cerveja, ultrapassa os limites das “beer-chatices” né?? O jeito é tomar sim e agradecer pela delicadeza! Em outra oportunidade, ao retribuir o convite desse seu amigo e recebê-lo em sua casa, sirva uma cerveja diferente, tente mostrar a ele que existem tantas opções bacanas. Na certa ele vai gostar e, quem sabe, querer conhecer esse vasto mundo da cerveja artesanal!

Bom, aqui eu listei algumas das “beer-chatices” que me incomodam. Convido você, leitor, a pensar nas suas e completar essa lista. É apenas uma brincadeira e um exercício para pensarmos mais no assunto!!
Pão e Cerveja para todos nós!!!

Fabiana Arreguy é jornalista e apresentadora do programa Pão e Cerveja, da Rádio CBN-BH.
Veja a matéria e os comentários dos leitores no blog do Pão e Cerveja